Uma pane inesperada no meio de uma rodovia sempre pode acontecer, mesmo com aqueles que agem com prudência e responsabilidade e até realizam a manutenção preventiva do veículo; mas, nesta hora, nem sempre todos sabem que atitude tomar para garantir a segurança.
Para situações como essa, o OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária traz dicas e recomendações, sobretudo, em tempos em que muita gente está na estrada e os cuidados precisam ser redobrados.
De acordo a entidade, o primeiro passo é desobstruir a pista para garantir a fluidez no trânsito. O condutor deve desviar o seu veículo para o acostamento ou, na falta dele, simplesmente encostar à direita com o pisca-alerta ligado.
Esse é um procedimento obrigatório e se não respeitado pode caracterizar infração gravíssima, sujeita à multa e apreensão do veículo. O motorista também não deve parar em curvas ou em lugares de baixa visibilidade.
Outra atitude segura é descer do veículo, sinalizar com o triângulo de segurança tomando distância, e, após isso, não voltar para dentro do carro. A orientação é sempre buscar um local seguro e, na sequência, acionar a seguradora.
Se o seu veículo não for segurado, ligue para a concessionária da rodovia, que disponibiliza números de emergência a cada quilômetro. Em último caso ligue para a Polícia Rodoviária (190 Estadual e 191 – Federal), ela pode oferecer socorro ou alguma orientação. Mantenha sempre o número de telefone desses órgãos com você; e, quando ligar, informe a quilometragem em que está na rodovia. Isso poderá agilizar a vinda do socorro.
- Não use outro veículo de passeio para rebocar o carro com problemas sem o cambão. Além de ser arriscado, é proibido.
- Nunca tente consertar o carro por conta própria enquanto o mesmo estiver parado na via. A única permissão é em casos de pneus furados.
Quando notar que seus pneus furaram, o OBSERVATÓRIO lembra que não é necessário parar imediatamente, mas procure ser rápido. Escolha um local apropriado para a troca para minimizar seu esforço e ampliar sua segurança. “Procure uma via plana e reta e pare em um local seguro. Sinalize com o triângulo de segurança em até 30 m do veículo e com o pisca alerta.” Normalmente a chave de roda e o macaco ficam guardados junto com o triângulo de sinalização no porta-malas do carro.
Após se posicionar e sinalizar, solte os parafusos da roda. Não os remova, apenas alivie a pressão girando a chave no sentido anti-horário. Só então posicione o macaco no local indicado pelo manual do proprietário e com o carro suspenso termine de remover os parafusos e guarde-os bem. Retire a roda do pneu furado, coloque o estepe e encaixe os parafusos, porém sem apertar.
Baixe o carro, remova o macaco e só então aperte os parafusos com a chave de roda. Não precisa de muita força, um bom aperto apoiando com o braço já basta.
O OBSERVATÓRIO também faz uma importante lembrança: o estepe não deve ser usado por muito tempo – deve ser colocado apenas como uma medida provisória.
OBSERVATÓRIO disponibiliza painel com dados da PRF
O OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária passa a disponibilizar em seu portal um painel com os dados da PRF (Polícia Rodoviária Federal) relacionados aos sinistros de trânsito ocorridos em rodovias federais. Os dados são compilados a partir do BAT (Boletim de Acidente de Trânsito) desde o início da série histórica, em 2007.
Placa de Identificação Veicular Mercosul no Brasil é tema de webinar promovido pelo OBSERVATÓRIO
O OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária realizou hoje (27), o webinar “Placa de Identificação Veicular Mercosul no Brasil”, com o objetivo de apresentar e discutir as evoluções das normas e legislações acerca das placas padrão Mercosul e seu uso no Brasil.
3º ano seguido com alta de mortes no trânsito brasileiro
A reportagem da última terça-feira (19), do jornal DW Brasil - Deutsche Welle emissora internacional da Alemanha - alertou para o 3º ano seguido de alta de mortes no trânsito brasileiro. Para avaliar o atual cenário de mortes no trânsito brasileiro, a reportagem consultou Jorge Tiago Bastos, professor do Departamento de Transportes da UFPR (Universidade Federal do Paraná) e coordenador do acordo de cooperação técnica entre a universidade e o OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária.
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