Multas por falta de capacete tiveram aumento de 60,9% nas rodovias federais no segundo trimestre do ano passado
A matéria do jornal Correio do Povo do último domingo (07), destacou o alto número de infrações de trânsito pela falta de equipamentos de proteção - cinto de segurança e capacete -, nas rodovias federais em 2020. Mesmo durante o período da pandemia, as multas triplicaram, segundo dados da PRF (Policia Rodoviária Federal). O diretor-presidente do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, José Aurelio Ramalho, foi consultado para comentar sobre os possíveis motivos para esse aumento de infrações.
Segundo dados da PRF, entre janeiro e novembro de 2020 – último mês de dados consolidados -, as infrações aumentaram em 35,4% (saltaram de 229.819 casos para 311.275 no ano passado). Na comparação entre o primeiro e o segundo trimestre de 2020, período pré-pandemia, houve aumento de 10,3% (as infrações foram de 79.985 para 88.223).
Em relação ao não uso do cinto de segurança, o número de multas se manteve estável (aumento de 0,1%), porém as infrações pela ausência de capacete entre os motociclistas tiveram aumento de 60,9% a partir do segundo trimestre. De janeiro a março foram registradas 13.385 infrações, já de abril a junho, o número foi a 21.547 infrações pela falta do equipamento.
Para José Aurelio Ramalho, diretor presidente do OBSERVATÓRIO, muitos dos problemas constatados no trânsito têm origem ainda na autoescola. "Infelizmente, quando os motoristas estão no processo [de formação], eles não são orientados da obrigatoriedade e a responsabilidade dele por todos os ocupantes do veículo", explica Ramalho. "Certamente, se houvesse essa orientação e fosse demonstrado a ele o risco que é andar uma pessoa solta no banco do passageiro, com certeza esse índice seria menor", analisa.
Ainda, segundo Ramalho, o fator pandemia também trouxe um aspecto cultural do brasileiro à tona: a irresponsabilidade. "É um vírus que eu não vejo, então, por que eu tenho que manter distanciamento? Não vai acontecer comigo, eu devo usar máscara, mas por que? Então o cinto de segurança, por exemplo, no banco do passageiro, passa por essa mesma questão de cultura, porque não é uma coisa que eu consigo visualizar o risco, até que aconteça comigo", pontua.
Vale lembrar que não usar cinto de segurança é considerado uma infração grave, com multa de R$ 195,23, e até cinco pontos na CNH (Carteira Nacional Habilitação). Já o motociclista que não estiver usando capacete está cometendo uma infração considerada gravíssima e recebe sete pontos, pode ter a habilitação apreendida e o direito de dirigir suspenso. A multa é de R$ 293,47.
Leia a matéria completa em:
Foto: PRF/Divulgação/CP
APOIADOR SOCIAL: VELOE APOIA AÇÕES DO OBSERVATÓRIO EM PROL DO TRÂNSITO SEGURO
A Veloe, solução que nasceu para tornar a mobilidade urbana mais fluida e simples e a gestão de frotas leves e pesadas mais eficiente, reafirma o seu compromisso com a mobilidade, a segurança viária e as boas práticas de ESG ao contribuir com o OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, agora como Apoiador Social, por meio de atividades que visam promover uma transformação social em benefício da mudança de comportamento no trânsito.
COCA-COLA FEMSA BRASIL RENOVA ADESÃO AO PROGRAMA LAÇO AMARELO
A Coca-Cola FEMSA Brasil, fabricante do sistema Coca-Cola com maior volume de vendas no mundo, atendendo mais de 93 milhões de consumidores no País, renova a parceria com o OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, por meio do programa Empresa Laço Amarelo e reforça o compromisso em prol da conscientização e segurança para o trânsito brasileiro.
VITÓRIA DA CONQUISTA/BA RENOVA ADESÃO AO PROGRAMA MUNICÍPIO LAÇO AMARELO
Vitória da Conquista, município no estado da Bahia, renova a parceria com o OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, por meio do programa Município Laço Amarelo, e dá um passo significativo para fortalecer o compromisso conjunto em relação à segurança e à educação no trânsito para a população.
Boleto
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.