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Placa Mercosul: AutoEsporte comenta possíveis alterações e ouve OBSERVATÓRIO, que faz comparação com a dos Estados Unidos

Escrito por Laço Amarelo

02 MAR 2021 - 09H31

Com a possibilidade de retorno do lacre e da identificação da cidade e estado para a Placa Mercosul, o programa AutoEsporte - da Rede Globo -, do último domingo (28), explicou as possíveis alterações e ouviu o diretor-presidente do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, José Aurelio Ramalho, que fez um comparativo com a placa dos Estados Unidos, onde o dono do carro também é dono da placa.

Desde o início de uso da Placa Mercosul no Brasil, em 2018, alguns elementos de segurança foram retirados, como: o lacre, o brasão do município e a bandeira do estado, entretanto, acrescentou-se o QR Code (Quick Response – em livre tradução, Código de resposta rápida), um tipo de código de barras mais avançado que não pode ser alterado, ou seja, o código é associado ao alfanumérico da placa, e mesmo que seja possível copiar a placa, o QR Code não será copiado.

Os efeitos difrativos que permitiam a identificação da validade da placa a distância e a redução de clonagens também foram retirados. Com essa mudança, o cidadão poderá voltar a pagar quando houver troca de município.

O diretor-presidente do OBSERVATÓRIO, José Aurelio Ramalho, fez uma comparação com a placa dos Estados Unidos. “Nos Estados Unidos, a placa pertence ao cidadão, ou seja, se ele tiver um carro ou 100 carros na vida, a placa segue com ele e com isso, o risco de você clonar, fazer uma cópia dessa placa, é mais difícil”, disse.

Ramalho enfatizou a facilidade na cobrança de impostos e tarifas diretamente com o proprietário e não com o veículo, como acontece no Brasil. “Então, muitas vezes, você vende o veículo e as taxas, os atrasos de IPVA ou documentação seguem com o veículo, causando até um problema para um futuro proprietário. Um ponto a destacar é que com a retirada de elementos de segurança, que iriam auxiliar a dificuldade de clonagem dessas placas, foram tiradas após a sua aprovação no modelo original e com isso, certamente a clonagem, as cópias dessas placas ficam muito mais fáceis. Então, a vulnerabilidade, aumenta”, encerra.

Assista a reportagem completa em: https://globoplay.globo.com/v/9308250/

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