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Nélio Olim fala sobre o Movimento Maio Amarelo no Jornal Tribuna da Madeira

Escrito por Maio Amarelo

13 MAI 2025 - 11H17 (Atualizada em 13 MAI 2025 - 12H26)

Localização: Região Autónoma da Madeira-Região Autónoma da Madeira

Maio Amarelo

Nélio Olim

“Maio Amarelo”, é um movimento que nasceu no Brasil e tem sido replicado no nosso país e até mesmo na nossa Região. Representa uma iniciativa vital e urgente para enfrentar o grave problema da sinistralidade rodoviária em todo o mundo. Através de uma acção coordenada entre o Poder Público e a sociedade civil, a campanha busca alertar para o tema da segurança rodoviária, mobilizar os mais diversos segmentos da sociedade, engajar em acções concretas e propagar o conhecimento necessário para a construção de um trânsito mais seguro para todos. Ao fugir das falácias quotidianas e abordar a questão em toda a sua amplitude, o Maio Amarelo assume-se como um movimento fundamental para a promoção de vidas e a redução do sofrimento causado pelos acidentes de trânsito. A sua continuidade e o seu fortalecimento são essenciais para a construção de um futuro onde a mobilidade seja segura e sustentável.

O Movimento Maio Amarelo emerge como um farol de alerta para a alarmante realidade dos mortos e feridos graves no trânsito em escala mundial, um assunto que deve ser encarado como um problema grave de saúde pública. Longe de ser apenas mais uma iniciativa isolada, o Maio Amarelo se apresenta como um catalisador para uma acção concertada, congregando o Poder Público e a sociedade civil num esforço unificado. O seu objectivo primordial reside em elevar a segurança viária ao centro do debate público, desmistificando a banalização quotidiana dos acidentes e mobilizando os mais diversos sectores da sociedade. Órgãos governamentais em todas as esferas, empresas de todas as dimensões, associações da sociedade civil e a população em geral são convocados a transcender as conversas superficiais e os lugares comuns, aprofundando a discussão sobre a complexidade do trânsito.

A essência do Maio Amarelo reside na sua proposta de engajamento activo e na disseminação de informações. A campanha busca envolver todos os segmentos da sociedade na implementação de acções concretas que contribuam para a redução da sinistralidade rodoviária. A amplitude da questão do trânsito exige uma abordagem multifacetada, que considere desde a infra-estrutura viária e a fiscalização até à educação para o trânsito e a conscientização de condutores, passageiros e peões. A segurança rodoviária é uma responsabilidade compartilhada, e só através de um esforço conjunto será possível alcançar mudanças significativas e duradouras.

Ao juntar diferentes actores sociais em torno de um objectivo comum, a campanha busca optimizar recursos, alinhar estratégias e amplificar o impacto das iniciativas. A sinergia entre as políticas públicas implementadas pelos governos e as acções de conscientização promovidas pela sociedade civil é essencial para criar uma cultura de segurança viária. As empresas, por sua vez, têm um papel crucial a desempenhar, tanto na promoção de práticas seguras entre os seus colaboradores quanto no apoio a iniciativas de consciencialização para a comunidade em geral.

O Maio Amarelo distingue-se por evitar os discursos que minimizam a gravidade do problema da sinistralidade rodoviária, rompendo com a naturalização dos acidentes, desconstruindo a ideia de que são eventos inevitáveis ou meros "acidentes". Desta forma, a campanha visa despertar a consciência da sociedade para as causas evitáveis da maioria dos sinistros, como o excesso de velocidade, o consumo de álcool e drogas, a distracção ao volante, o uso do telemóvel e o desrespeito às leis de trânsito.

Mas, o Maio Amarelo não se resume ao mês de Maio. Deve ser aplicado aos 365 dias do ano, onde todos temos de partilhar as estradas, um autêntico campo de batalha de onde, dia após dia, vamos saindo ilesos ou vamos sendo vitimados por um qualquer acidente que, duma hora para a outra, pode nos limitar para a vida ou, no limite, nos ceifar a vida. Este trabalho de prevenção, de sensibilização e de mitigação não compete apenas à Prevenção Rodoviária Portuguesa ou ao Governo Regional. Neste caso, todos teremos de ser agentes de prevenção rodoviária. Porque, todas as vidas têm um grande valor!

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