Estudo contou com a união de entidades, empresas e órgãos públicos para definir metas para adoção de medidas que tragam segurança para as rodovias no país
Foi realizado nessa quarta, 10/03, o 3º Seminário de Mobilidade Humana, Segura e Sustentável – Rodovias que Perdoam/Brasil, online, que apresentou o Relatório Final da 3ª fase do estudo ao Ministério da Infraestrutura e a sociedade de uma forma geral.
Durante quase três horas, representantes de algumas entidades participantes do estudo, que durou dois anos, puderam apresentar os benefícios e também a urgência da adoção de medidas simples e baixo custo para as rodovias no país.
Comandado pelo atual secretário nacional de Transportes Terrestres, Marcello da Costa, o webinar contou também com a presença do Secretário Executivo da pasta, Marcelo Sampaio, que afirmou: “Perdão não é um sentimento, é uma decisão”, se referindo ao nome do estudo, filosofia adotada em muitos países em todo o mundo.
O diretor presidente do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, José Aurelio Ramalho pode mostrar um histórico de todo o trabalho, que teve início em setembro de 2019, quando da realização do 1º Seminário de Mobilidade Humana, Segura e Sustentável, em setembro, em Brasília. Na ocasião, empresas, entidades e órgãos públicos assumiram o compromisso de integrar os seis núcleos de estudos que teriam início ainda naquele ano.
Dentro da parceria já existente entre o OBSERVATÓRIO e a UFPR (Universidade Federal do Paraná), o trabalho foi coordenado pelo Prof. Dr. Tiago Bastos, da UFPR e membro do Núcleo de Infraestrutura do OBSERVATÓRIO com apoio e interlocução do Diretor de Assuntos Estratégicos do OBSERVATÓRIO, Jamil Megid Júnior. Cerca de 40 técnicos de 60 instituições, se debruçaram em ideias e soluções para que pudessem ser adotadas nas rodovias brasileiras.
Durante o seminário, Tiago pode também apresentar as nove metas de segurança viária a serem adotadas por todos os órgãos públicos para trazer mais segurança viária “onde o usuário perceba o risco de acidente, e mude o seu comportamento” durante as viagens, explicou o professor da UFPR. Outro ponto destacado pelo coordenador do trabalho foi de que, o estudo apresenta uma abordagem completa incluindo soluções de baixo custo e também de rápida adoção.
Outro integrante do grupo de estudo, Frederico Rodrigues, diretor da empresa Imtraff e também integrante do Núcleo de Infraestrutura do OBSERVATÓRIO, também pode fazer uma apresentação de ideias práticas, mostrando exemplos que, se adotadas, podem reduzir em até 25 mil óbitos e feridos graves no prazo de um ano.
Megid, que participou do evento, diretamente de Brasília, na sede do Minfra, afirmou que a criação de um anexo específico de Segurança Viária, nos contratos de concessão das rodovias brasileiras é um grande avanço. Isso já pode ser incluída nos novos contratos de concessão das rodovias do estado do Paraná, que estão em fase de audiências públicas.
O trabalho não encerra aqui. Haverá uma 4ª fase, onde será realizado um piloto em algum trecho de rodovia, que ainda está sendo definido pela Secretaria Nacional. Abaixo você confere as nove metas proposta pelo Relatório Final e em seguida pode acessar também o estudo completo do “Rodovias que Perdoam – Brasil”.
Lagoa Santa/MG renova adesão ao Programa Município Laço Amarelo
Município reafirma seu compromisso com o programa, dedicando esforços para promover educação e conscientização no trânsito
Ribeirão Preto/SP adere ao Programa Município Laço Amarelo
O município de Ribeirão Preto e a RP Mobi (antiga Transerp), localizado no interior do estado de São Paulo, firma parceria com o OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, por meio do programa Município Laço Amarelo, e intensifica o compromisso com a segurança e a educação no trânsito para todos os moradores da cidade.
Lusitana adere ao programa Empresa Laço Amarelo
A Lusitana, pioneira em transportes, mudanças e logística no Brasil, firma parceria com o Observatório Nacional de Segurança Viária por meio da adesão ao programa Empresa Laço Amarelo na modalidade PRO. Fundada em junho de 1921, e com uma história centenária, a Lusitana tem armazenado e transportado sonhos aos quatro cantos do mundo.
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