Desde que a OMS (Organização
Mundial da Saúde) divulga dados sobre acidentes de trânsito, o excesso de
velocidade é apontado pelos técnicos e especialistas de todo o mundo como o
principal fator de risco para acidentes graves e fatais, em ruas e rodovias. Respeitar
os limites de velocidade indicados na sinalização é fundamental para que a
viagem seja segura.
Estudos internacionais apontam
que de 40 a 50% dos condutores dirigem acima do limite de velocidade
estipulado. O que não podemos esquecer é que, quanto maior a velocidade do
veículo, maior o risco de lesões e mortes para quem está a pé, de bicicleta ou
de motocicleta. Em um atropelamento a 50 km/h, o pedestre ou o ciclista tem 20%
de chances de morrer; já em um atropelamento a 80 km/h, esse risco passa para
60% a possibilidade de ocorrer um óbito. Um em cada três mortes no trânsito em
países mais ricos, se deve a velocidade.
Estudiosos apontam que é comum, em algum momento da
vida do condutor, cometer deslizes. Quando se torna frequente, é uma questão de
saúde pública e tem o nome, em diversas literaturas, de “Road Rage”, traduzindo: “Estrada violenta”.
Mas, por qual motivo, eu não percebo o excesso de
velocidade ou não cumpro com o que diz a sinalização? Porque eu não percebo o
risco que está implícito na velocidade excessiva. Quando você está a pé, num
local movimentado e um carro passa a 40 km/h do seu lado, você tem a sensação
de que ele está há, pelo menos, 80 km/h. Mas, a hora que você mesmo entra numa
rua com seu carro e há uma placa indicando que ali naquele trecho, você deve
transitar a 40 km/h, imediatamente, o pensamento que lhe vem em mente é: por
que preciso transitar tão devagar por aqui?
Uma das aulas nos CFCs (Centros de Formação de
Condutores) deveria ser a vivência de ser um pedestre observador e fazer com
que o aluno – candidato a condutor – passasse pela experiência de estar do lado
de fora de um carro transitando a 30 km/h, depois a 40 km/h e, por último, a 60
km/h, pois assim, irá perceber e diferenciar cada velocidade do “lado de fora”
do veículo. Dentro do carro ou em cima da motocicleta, o condutor “entende” a
velocidade de uma forma, fora dele, a percepção é outra.
Um outro ponto importante é a distância de parada do veículo. Ou seja, quanto mais rápido eu tráfego, maior é a distância que eu preciso para parar o veículo completamente. Caso o condutor tenha que frear bruscamente e esteja a 50 km/h, ele vai precisar de 27 metros e consegue parar antes de atingir, por exemplo, um pedestre. Caso esse mesmo veículo esteja a 60 km/h, ele precisará de 36 metros e atingirá o pedestre. Já a 80 km/h, ele precisará de 58 metros para frear e atropelará o pedestre a 62 km/h. Por isso, respeitar os limites de velocidade estabelecidos pelas autoridades de trânsito daquela rodovia ou daquela rua, são fundamentais para que tenhamos um trânsito mais seguro. Perceba o risco. Proteja a vida!
Observatório realiza Laço Amarelo Day
Nesta quarta-feira (25), o Observatório Nacional de Segurança Viária realizou o Laço Amarelo Day no Parque de Inovação Tecnológica de São José dos Campos, local da sede do Observatório.
CFC Ebenézer adere ao programa Empresa Laço Amarelo
O Centro de Formação de Condutores (CFC) Ebenézer, localizado em Minas Gerais adere ao programa Empresa Laço Amarelo, criado pelo OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária para reforçar o seu compromisso com a cultura da segurança viária no Brasil.
Instituto Elisabetha Randon renova adesão ao Laço Amarelo
O Instituto Elisabetha Randon (IER), instituto social da Randoncorp, é uma Organização da Sociedade Civil com Interesse Público (OSCIP) que há 20 anos promove ações de educação, cultura, assistência social e segurança no trânsito para transformar vidas. Dessa forma, renova a parceria com o OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, por meio da Adesão Starter ao programa Entidade Laço Amarelo, reforçando, mais uma vez, seu compromisso com a conscientização e segurança no trânsito brasileiro.
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