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Urgência de desacelerar: Observador Certificado, Carlos Félix, fala sobre o Maio Amarelo para informativo da APUSM

A revista da APUSM, Associação dos Professores Universitários de Santa Maria, abordou segurança no trânsito urbano

Escrito por Portal ONSV

02 JUN 2025 - 13H40

Complexo e dinâmico. É assim que começa o texto da APUSM, Associação dos Professores Universitários de Santa Maria. O informativo escolheu tais adjetivos para iniciar a abordagem sobre o Movimento Internacional Maio Amarelo e seu tema: “Desacelere. Seu bem maior é a vida”.

O informativo da Associação ouviu o Observador Certificado, professor e especialista em mobilidade, Carlos Félix, que destacou a importância do Movimento, não apenas durante o mês de maio, mas ao longo de todo o ano.

“O Maio Amarelo foi lançado oficialmente em 2014, inspirado na iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), que proclamou a Década de Ação pela Segurança no Trânsito (2011–2020). A cor amarela foi escolhida por simbolizar atenção e advertência, assim como nos sinais de trânsito. O principal objetivo do Movimento é mobilizar a sociedade civil, governos e empresas para a redução de sinistros e mortes no trânsito. Em vez de apontar culpados, o Maio Amarelo propõe uma abordagem colaborativa e educativa, com campanhas que buscam provocar reflexão e mudança de atitudes”, explicou o Observador Certificado.

O especialista também apresentou dados que ilustram a situação da segurança no trânsito e reforçam a importância do Maio Amarelo. “Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 1,3 milhão de pessoas morrem anualmente em sinistros de trânsito no mundo. No Brasil, conforme o Registro Nacional de Acidentes e Estatísticas de Trânsito (RENAEST), foram registradas cerca de 32 mil mortes por sinistros de trânsito em 2023. A velocidade excessiva, a imprudência e a distração são apontadas como as principais causas dos sinistros, mas também refletem um modo de vida cada vez mais acelerado, no qual a pressa se sobrepõe à segurança”.

O Maio Amarelo fortalece a percepção dos riscos nas ruas e contribui para que a sociedade fique atenta a esses números impactantes. O professor e Observador Certificado comentou a respeito.

“Em síntese, a convergência entre uma engenharia bem aplicada, a educação permanente para o trânsito e um esforço legal eficaz formam o alicerce técnico e institucional da segurança viária. No entanto, é no comportamento seguro e responsável de cada pessoa — condutor, passageiro ou pedestre — que esses pilares encontram sua verdadeira essência transformadora. Quando esses elementos caminham juntos, os resultados vão muito além da redução de sinistros: promovem uma mobilidade mais humana, cidades mais sustentáveis e a elevação da qualidade de vida. Trânsito seguro não é apenas uma meta estatística ou técnica, é um pacto civilizatório. E, como toda grande conquista social, depende de escolhas cotidianas, conscientes e coletivas. Ao compreendermos isso, tornamo-nos não apenas usuários das vias, mas protagonistas de um futuro mais seguro, mais justo e mais digno para todos”, finalizou Carlos Félix.

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