Nesta sexta-feira (02), o CEO do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, Paulo Guimarães, concedeu entrevista ao Caderno de Carros do portal G1. A reportagem abordou o plano do governo federal de extinguir a obrigatoriedade das aulas em autoescolas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Desde que o ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou a proposta, especialistas discutem se será possível aprender a dirigir por outros meios antes dos exames teórico e prático. O tema tem gerado intensos debates sobre a qualidade da formação dos motoristas e os impactos na segurança viária.
Para o CEO do OBSERVATÓRIO, a medida não é a ideal. Segundo Paulo Guimarães, a formação de condutores é um dos principais pilares da segurança no trânsito e precisa ser tratada com seriedade.
“Não é apenas ensinar a passar na prova ou guiar o carro. Trata-se de preparar alguém para lidar com situações reais e tomar decisões seguras. Retirar a obrigatoriedade das aulas sem um modelo alternativo eficiente pode comprometer a qualidade da formação”, afirmou.
Paulo Guimarães destacou que, mesmo diante da possibilidade de redução de custos, a segurança nas ruas deve prevalecer.
“Mais motoristas despreparados significam mais sinistros e dificuldade para manter um padrão de qualidade. No trânsito, a consequência de uma má decisão pode ser irreversível”, comentou.
De acordo com o CEO, o ideal seria ampliar — e não reduzir — a exigência de aulas e garantir que, antes de qualquer mudança, exista um sistema mais eficiente.
“O segredo está em provas teóricas e práticas mais rigorosas, examinadores bem treinados, uso de tecnologia para registrar as aulas e auditorias constantes. Não basta ter uma prova final: é preciso assegurar que todo o processo seja sério e transparente”, concluiu.
- Reduzir a burocracia;
- Diminuir o custo para obtenção da licença;
- Levar motoristas despreparados às ruas;
- Aumentar o número de acidentes.
- Tornar o conteúdo mais prático e realista;
- Preparar o condutor para diferentes condições;
- Manter um núcleo mínimo de aulas obrigatórias;
- Atualizar o conteúdo com novos métodos e tecnologias;
- Rediscutir o uso de simuladores;
- Investir em direção defensiva;
- Ensinar a convivência com ciclistas, motociclistas e pedestres;
- Criar um sistema progressivo de habilitação.
Leia a reportagem completa do G1
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