O Diário do Grande ABC, destacou que o número de mortes no trânsito na região do Grande ABC, em São Paulo, durante o mês de março deste ano foi o maior da série histórica, divulgada desde 2015 pelo InfoSiga. O head de Mobilidade Segura do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, Pedro Borges, foi um dos especialistas consultados pela reportagem para explicar esses dados.
Segundo a apuração da reportagem, o Infosiga, sistema do governo do estado de São Paulo que registra a quantidade de ocorrências e de mortes no trânsito, revelou que no período de 1º a 31 de março de 2023, foram registrados 25 óbitos na região, quatro a mais do que o número apontado no ano de início da série, quando 21 pessoas morreram.
Do total de 25 mortes, 48% ocorreram em rodovias que cortam a região (12). A maioria das vítimas dirigia motocicletas (9), eram homens (20) e tinham entre 18 e 24 anos (6). As colisões foram o tipo mais comum de ocorrência, com 11 registros. Apenas duas cidades da região, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, não registraram óbitos no período. São Bernardo apresentou o maior número, com 11 mortes, seguida de Santo André (7), Diadema (4), Mauá (2) e São Caetano (1).
“No ambiente rodoviário, é importante que as medidas que sejam tomadas envolvam a conscientização dos usuários da via, em específico o condutor da motocicleta, já que ele é o elo mais fraco do conflito do trânsito”, afirmou o head de Mobilidade Segura do OBSERVATÓRIO, Pedro Borges, reforçando a tese sobre a fragilidade do motociclista.
O head de mobilidade segura ainda afirmou que, apesar de ter aumentado a circulação de entregadores de alimentos – motoboys – não se pode apontar os apps de entrega como um dos culpados. “Os aplicativos trouxeram uma maior oferta, e isso acaba atraindo mais pessoas para essa área. Pode influenciar, mas que não sejam feitas conclusões precipitadas em relação a isso”, apontou.
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