Vez por outra quando está dirigindo, mesmo com toda a atenção e tomando todo o cuidado, você se surpreende quando um veículo que não havia visto passa por seu veículo, e a pergunta é inevitável: de onde veio esse carro, (moto ou bicicleta)? Isso se deve ao ponto cego de seu veículo que está, também, presente em qualquer outro.
Simplificando, ponto cego são áreas em que o motorista fica sem a visibilidade em torno do veículo. São tão importantes quando se trata de evitar acidentes de trânsito que o OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária – ONSV orientará sobre o tema em sua participação no 29 º Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, que acontecerá de 10 a 20 de novembro, no Expo São Paulo, na Capital.
Algumas atitudes bastante simples, porém capazes de salvar vidas, podem minimizar essas áreas de risco. Uma delas é o ajuste dos retrovisores. Sente-se corretamente no banco com os pés alcançando os pedais e com os joelhos semiflexionados, com as costas eretas e com os punhos alcançando o volante e, então, ajuste o retrovisor interno de modo a que seja possível visualizar através dele a maior parte do vidro traseiro.
Depois disso, alinhe os retrovisores externos de maneira a que através dele consiga enxergar mais a via do que do próprio carro, e o ajuste até que seu próprio veículo saia de seu campo de visão.
Essas atitudes vão colaborar para a redução do ponto cego, mas, na maioria das vezes é impossível eliminá-lo completamente. Por isso, é importante sinalizar sempre que for mudar de faixa, por exemplo. Também sempre olhe mais de uma vez para certificar de que não haverá outro veículo, ou mesmo um pedestre.
No trânsito, os motociclistas devem redobrar a atenção para evitar acidentes cujas causas estão relacionadas aos pontos cegos. Ao trafegar na lateral de um veículo, o motociclista deve tentar enxergar a imagem do motorista no retrovisor. Este é o melhor indicador de que não está na área do ponto cego.
Se cada um fizer a sua parte, teremos um trânsito mais seguro.
Assista ao vídeo:
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Na última quarta-feira, dia 9, o Mobilidade Estadão publicou uma reportagem sobre a possível regulamentação do uso de radares de velocidade média no Brasil. Paulo Guimarães, CEO do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, concedeu entrevista para comentar o tema e apresentar a visão da entidade.
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