Podcast Motz: como Garantir Maior Segurança Nas Estradas?

O Conectando Rotas, podcast da Motz - transportadora digital subsidiária do grupo Votorantim – realizou ontem (03), um episódio extra e especial com a pauta Maio Amarelo, contando com a presença de Paulo Guimarães, CEO do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, em uma conversa necessária sobre segurança no trânsito e nas estradas.

Apresentado por Fernando Dutra, head de Operações na Motz, a conversa girou em torno de como garantir maior segurança nas estradas brasileiras, mas também apresentou a trajetória profissional de Paulo Guimarães, assim como um panorama de ações e projetos desenvolvidos pelo OBSERVATÓRIO, como o Movimento Maio Amarelo.

“Cada vez mais a gente tem resgatado o conceito de que a segurança no trânsito é uma responsabilidade compartilhada. Por muito tempo, a gente acreditou que era uma responsabilidade só dos governos, e cada vez mais, a gente percebe que essa sensibilização da iniciativa privada, da própria sociedade civil em torno desse tema, que é um tema de saúde pública, é uma epidemia o que a gente está vivendo. É importante para a gente poder avançar e construir os resultados necessário para tirar o Brasil dessa posição horrorosa, o top 3 hoje, dos que mais matam no mundo inteiro”, argumentou Paulo Guimarães, em sua fala inicial.

Questionado sobre o que o OBSERVATÓRIO fez para propagar intensamente o Movimento Maio Amarelo na última década, Paulo Guimarães destacou que a segurança no trânsito é um assunto inerente a todos nós e que, por meio de estudos relacionados ao deslocamento de funcionários no trajeto casa-trabalho, conseguiu engajar as empresas no Movimento.

“A nossa vida é em movimento. Quando a gente começa a se aprofundar tecnicamente nesse assunto, a gente fez um trabalho com a Fiep, que é a Federação das Indústrias do Estado do Paraná, e a gente começou a fazer uma avaliação de empresas que têm ações relacionadas a campanhas educativas, campanhas de conscientização tinham o menor afastamento de funcionários, tinham o menor índice de ocorrência de acidentes de trajeto, que mesmo não sendo durante a atividade laboral, a empresa acaba tendo que assumir essa responsabilidade, foi a partir desse conceito que a gente começou a motivar as empresas a também participarem desse processo”, explicou.

Assista ao podcast completo: