A revisão do programa de metas da Prefeitura de São Paulo, que recuou em alguns pontos propostos inicialmente para diminuir o número de mortos no trânsito da capital paulista foi tema do programa Manhã Bandeirantes, da Rádio Bandeirantes, de hoje (20). O CEO do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, Paulo Guimarães, contextualizou essa questão durante o programa.
Conforme destacou o apresentador Agostinho Teixeira, ainda no início da atual administração do governo da Prefeitura de São Paulo, com o então prefeito Bruno Covas, entre as medidas anunciadas, estava a redução do índice de mortes por sinistros de trânsito. A proposta inicial era de reduzir o índice de mortes no trânsito para 4,5 a cada 100 mil habitantes.
Questionado se esse índice é compatível com grandes capitais do mundo, Paulo Guimarães contextualizou a origem deles e suas metas. Composto pela adesão de mais de 150 países e promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas) por meio da OMS (Organização Mundial de Saúde), para que todos esses países se comprometessem a alcançar metas de redução no número de mortes e lesões no trânsito.
“Inicialmente, na primeira década mundial de ações, de 2011 a 2020, a proposta era que se reduzisse em 50%, mas os países não atingiram essa meta. E então, ela foi renovada pela ONU até 2030. No Brasil, existe o plano nacional de redução de mortes e lesões no trânsito que é o Pnatrans, ele determina várias tarefas, ações, compromissos, diversos setores da sociedade implementam essas metas. Se São Paulo atingir 4,5 mortos por 100 mil habitantes, é uma meta muito boa, isso coloca a cidade de São Paulo no mesmo patamar de segurança viária dos melhores países do mundo”, explicou o CEO do OBSERVATÓRIO.
Paulo Guimarães destacou ainda que, “é uma meta possível de ser atingida, temos cidades aqui no Brasil que já atingiram essa meta. Por exemplo, São José dos Campos, no interior de São Paulo, que está bem próximo disso e tem uma condição de segurança no trânsito muito adequada, assim como outras cidades que já conseguiram atingir essa meta.”
Assista à entrevista completa em:
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