As comissões de Saúde; e de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados debateram na última terça-feira (12) os benefícios da readequação de velocidades nas cidades brasileiras, na Câmara dos Deputados, em Brasília. O OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, representado pelo head de Comunicação e Marketing, Rodrigo Ribeiro, representou a entidade na reunião.
Também participaram da reunião, Adrualdo de Lima Catão, Secretário Nacional de Trânsito; Letícia de Oliveira Cardoso, Diretora do Departamento de Análises Epidemiológicas e Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde; Marcos Daniel Souza dos Santos, Diretor do Departamento de Regulação da Mobilidade e Trânsito Urbano da Secretaria Nacional de Mobilidade; Bruno Rizzon, representante da WRI Brasil.
Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho, Técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA; Victor Pavarino, Oficial Técnico em Segurança Viária e Prevenção de Lesões Não-Intencionais da Organização Pan-Americana da Saúde/ Organização Mundial da Saúde no Brasil; Eduardo Bohn, representante da Fundação Thiago Gonzaga (FTG); Ciro Birdman, representante da FGV; e Evangelina Vormittag, representante do Instituto Saúde e Sustentabilidade.
O pedido para realização da audiência foi apresentado pelos deputados Juninho do Pneu (União-RJ) e Silvia Cristina (PL-RO). Eles lembraram que a Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei 12.587/12) elegeu o planejamento urbano como instrumento essencial para o desenvolvimento sustentável das cidades, definindo em suas diretrizes, a “prioridade dos modos de transportes não motorizados sobre os motorizados”.
Conforme explicou o head de Comunicação e Marketing do OBSERVATÓRIO em sua fala, “Nós temos vários motivos para apoiar o projeto. A OMS já coloca a velocidade como um dos principais fatores de risco das ocorrências de trânsito. A maioria dos acidentes acontecem por algum tipo de imprudência.”
Rodrigo Ribeiro destacou também dados de estudos realizados pelo OBSERVATÓRIO em parceria com a UFPR (Universidade Federal do Paraná) que reforçam o apoio da entidade a esse projeto de readequação de velocidades nas cidades.
“O Brasil é o terceiro país mais violento do mundo, uma das principais mortes das crianças e adolescentes, de 01 a 14 anos, e para embasar, não sei se a Dra. Letícia que trouxe também ou o secretário Adrualdo, fazendo a relação da velocidade com as ocorrências e outro estudo que foi o estudo naturalístico, realizado na cidade de Curitiba, nos trouxe, que a cada 1 km, para aquelas pessoas que excederam os limites de velocidade, se ganha 8 segundos por km, ou seja, é pouco para o impacto que isso pode causar em mortes e lesões no trânsito. Então a gente apoia o projeto”, finalizou.
Segundo os autores do requerimento, apesar da legislação federal, as cidades seguem priorizando carros em seu planejamento, sem integrar de maneira efetiva o transporte público, gerando altos custos ambientais, sociais, econômicos e políticos. "As vias das cidades não são amigáveis para quem caminha ou pedala, e a velocidade e o volume de tráfego atuam como barreiras que impedem ou dificultam significativamente os deslocamentos locais a pé ou de bicicleta", argumentaram.
Conheça mais sobre o PL 2789: https://transitandopelavida.org.br/salvando-vidas/
Assista à sessão completa:
Fonte: Agência Câmara de Notícias
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