Na última semana, o CEO do Observatório, Paulo Guimarães, concedeu uma entrevista ao Jornal Hoje, da Rede Globo. O assunto da matéria foram os números de mortes no trânsito e por armas de fogo, nas cidades brasileiras. A reportagem foi ao ar na última sexta-feira (18).
De acordo com o ‘Relatório Comparativo entre Homicídios por Armas de Fogo e Sinistros de Trânsito’, elaborado e divulgado pelo Observatório, com parceria da Universidade Federal do Paraná (UFPR), as mortes no trânsito superam as mortes por armas de fogo no Brasil, nos últimos anos.
Segundo o material, 33.227 pessoas morreram por arma de fogo no Brasil, em 2022 (último ano com as estatísticas disponíveis). No mesmo ano, houveram 33.426 óbitos no trânsito, em território brasileiro. De acordo com o relatório, o trânsito mata, tanto quanto, ou mais, que a violência armada, em 73% dos municípios comparados (4800 cidades do Brasil).
"Os riscos no trânsito são tão grandes quanto os da violência urbana. Muitas vezes, você deixa de sair de casa à noite por medo de ser assaltado. Entretanto, se eu disser que a via pela qual você pretende circular é a que mais mata na cidade, você provavelmente não ficará inibido de sair de casa por conta disso", disse o CEO do Observatório, Paulo Guimarães.
O CEO ainda ressaltou que a diminuição das mortes no trânsito depende de investimento em infraestrutura, fiscalização e ações educativas. "A falta do enfrentamento do problema, organizando o trânsito para inibir o excesso de velocidade, é um termo essencial para a gestão da cidade e das rodovias", completou Paulo Guimarães.
Sobre o relatório
O estudo tem como objetivo analisar a evolução das taxas de mortalidade por homicídio por arma de fogo e por sinistros de trânsito no Brasil no período de 2009 a 2022. As mortes por causas externas constituem um grave problema de saúde pública global, com destaque para as agressões e sinistros de trânsito.
Nesse contexto, o relatório busca compreender a dinâmica temporal e espacial dessas duas causas em cidades de grande porte, com base no cálculo de taxas de mortalidade específicas por 100 mil habitantes, em comparação com as médias nacionais.
Faça o download do relatório na íntegra, clicando aqui!
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