OBSERVATÓRIO disponibiliza vídeo sobre esse tema e destaca baixa adesão ao dispositivo
Se o cinto de segurança ainda é esquecido por parte dos passageiros de automóveis, sobretudo no banco traseiro, quando a gente se volta para os passageiros de ônibus e vans, a situação é ainda mais gritante e preocupa as entidades de segurança viária.
Apesar da legislação prever o cinto no transporte coletivo intermunicipal e interestadual, essa é mais uma lei que ainda demanda muita conscientização social para ganhar mais adesão.
Só para compreensão de cenário, uma pesquisa recente da ARTESP – Agência de Transportes do Estado de São Paulo (agosto de 2015) em rodovias paulistas, em praças de pedágio, mostrava que 38% dos passageiros no banco traseiro de carros não usavam o cinto de segurança – o que já era alarmante, mesmo com esse número ter sido colhido após intensa campanha educativa.
Agora, imagem o quadro do transporte de passageiros em ônibus e vans que revela também por meio de dados recentes (pesquisa da ANTT -Agência Nacional de Transportes Terrestres, em 2013) que 98% ignoram o cinto de segurança nas viagens, lembra o ONSV (OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária).
Não importa a distância, curta ou longa; ou a situação, mesmo se for numa emergência em ambulâncias, o uso do cinto de segurança, é uma exigência que pode salvar vidas e reduzir significativamente as lesões em qualquer veículo, mas no transporte de passageiros em ônibus e vans, o uso desse dispositivo, pode evitar tragédias de grandes proporções.
Vale ressaltar que no transporte coletivo de passageiros intermunicipal e interestadual, os veículos devem disponibilizar cintos em boas condições e com acesso facilitado a todos os usuários e também que em linhas rodoviárias (ônibus com uma única porta, e aí se inclui os fretamentos) é proibido o transporte de passageiros de pé.
A principal orientação aos passageiros é para não usar veículos que não disponham de cintos, alerta o OBSERVATÓRIO.
A entidade argumenta ainda que estudos comprovam que o cinto de segurança reduz em 70% os riscos de lesões e 40% os riscos de mortes desses passageiros.
Grande parte da segurança nas viagens depende do comportamento do passageiro, que precisa exigir o cinto; e, ao entrar nestes veículos, não deixar de usá-lo; defende a entidade.
“Muitos usuários reclamam que os cintos ficam escondidos, mas eles devem ser o principal fiscal para que a Lei seja cumprida. “Se você entrar num ônibus ou van e não encontrar o cinto, deve cobrar do condutor, em primeira instância; e se não for atendido levar sua reclamação aos órgãos de fiscalização (Agências estaduais e nacionais, responsáveis pela fiscalização). Entretanto, o que se vê muito nos trajetos são cintos disponibilizados e ignorados.”
Para compreender todas essas questões, assista ao vídeo do OBSERVATÓRIO sobre este tema.
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