Proclamada pela ONU, em fevereiro de 2020, durante a 3ª Conferência Global de Segurança Viária, realizada em Estocolmo, Suécia, a nova Década de Ação para a Segurança no Trânsito- 2021-2030 será lançada oficialmente nessa próxima quinta-feira (28/10), às 9h, horário de Brasília. Repetindo a meta da 1ª Década, em reduzir em 50% o total de mortes e feridos graves pelos sinistros de trânsito, os governos são incentivados a implementar políticas e programas que alcancem essas reduções. Eles são apoiados por parceiros, incluindo agências nacionais e internacionais, organizações da sociedade civil, fundações, academia e setor privado.
Durante o evento, que será online e transmitido diretamente de Nova York, haverá a discussão do Plano Global para a Década de Ação, durante a qual os palestrantes destacarão “o que fazer, como fazer e quem fará” pela segurança no trânsito. O lançamento do Plano Global para a Década de Ação dará início a um período intensivo de seis semanas de atividades de segurança no trânsito em todo o mundo, desde o lançamento até o Dia Mundial da Memória das Vítimas do Trânsito a ser celebrado no próximo dia 21 de novembro de 2021 e o preparatório de um dia para a “Reunião de alto nível sobre a melhoria da segurança rodoviária global” no início de dezembro de 2021.
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A mobilidade é parte integrante de quase todos os aspectos de nossa vida diária, desde que nascemos e até morrermos, precisamos do transitar. Por isso, cuidar da segurança de todos que transitam é cuidar da saúde e da qualidade de vida de toda população. A falta de segurança nos sistemas de transportes afeta as necessidades básicas de toda população.
Apesar de ter menos de 60% dos veículos de todo o mundo, países de baixa e média renda acumulam mais de 90% de todas as mortes causadas pelos sinistros de trânsito. Para alcançar a meta, proposta pela 2ª Década de Ação de Segurança Viária 2021-2030, é preciso exigir mais dedicação dos países que já são exemplo de segurança viária. Apesar das dificuldades óbvias, os países de baixa e média renda podem evitar intervenções isoladas nas formas tradicionais de abordar o tema e passar a adotar uma abordagem integrada para um transporte seguro e sustentável. Uma vez que muitos países de alta renda (especialmente o que dependem em grande parte do uso do veículo particular) enfrentam grandes desafios, como a descarbonização do transporte para mitigar as mudanças climáticas e abordar os problemas de saúde devido à inatividade física, agora países de baixa e média renda podem investir em sistemas de transporte multimodal como parte de um programa de desenvolvimento integrado.
A proposta da ONU para essa próxima década passa pelo cumprimento dos 17 ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável), mas também amplia e reforça que, é preciso unir forças e atacar os problemas da segurança viária, em conjunto com o poder público, a sociedade civil organizada e também a iniciativa privada.
Para José Aurélio Ramalho, diretor presidente do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, a proposta da 2ª Década reforça o que já foi definido lá em 2011, “trazer vários atores para unir-se num só movimento. O trabalho que o OBSERVATÓRIO fez até aqui esteve alicerçado nos cinco pilares, direcionados pela ONU. Agora, vamos ajustar nossas propostas de trabalho e juntos alcançaremos a tão sonhada meta de redução de 50% das mortes no trânsito”, conclui.
Acompanhe o lançamento do Plano Global para a Década de Ação para a Segurança no Trânsito, nesta quinta-feira, dia 28 de outubro, 9h, com duração de 1 hora.
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