O Mato Grosso do Sul se tornou o primeiro estado brasileiro a integrar 100% de seus municípios ao SNT (Sistema Nacional de Trânsito) em agosto. Com isso, a partir de agora as 79 prefeituras do estado têm integral responsabilidade pelo trânsito em suas cidades. A municipalização do trânsito está prevista no CTB (Código de Trânsito Brasileiro) desde 1997.
Entre os benefícios da integração estão a possibilidade de criação da JARI (Junta Administrativa de Recursos de Infração) no município integrado, que permite que os condutores recorram das multas aplicadas a eles, além da implementação e melhoria da sinalização do trânsito e a construção de ciclovias, que beneficiam a população diretamente, contribuindo ainda mais para evitar sinistros de trânsito.
Um outro benefício com a integração ao SNT é a possibilidade de o município receber de volta de 30% a 40% dos valores arrecadados com as multas, uma vez que ele fica responsável por infrações relacionadas ao excesso de velocidade, estacionamento indevido, desrespeito à sinalização de trânsito e o uso indevido de celular ao volante, por exemplo. Mantém-se em responsabilidade do Estado as multas referentes à documentação e regularização dos veículos.
A Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito) apoia os municípios na tarefa de cumprir as determinações legais e no relacionamento necessário entre o município e órgãos do SNT para a implantação da municipalização do trânsito.
“Aqui no Observatório estamos colocando energia em projetos como o Programa Laço Amarelo e o Curso Transformando Cidades, para ajudar os municípios a cumprirem seu papel na gestão da segurança viária e produzir os resultados que o Brasil precisa para atingir as metas de redução de vítimas estabelecidas pela ONU e a Organização Mundial da Saúde”, explica Paulo Guimarães, CEO do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária.
O OBSERVATÓRIO, em parceria com a UFPR (Universidade Federal do Paraná), desenvolveu o livro “Pnatrans: o papel dos municípios”, um conteúdo inédito que destaca e aborda os desafios da apropriação do conteúdo do Pnatrans (Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito) por parte dos municípios que desejam integra-se ao SNT.
Conheça o livro: https://www.onsv.org.br/estudos-pesquisas/livro-pnatrans-o-papel-dos-municipios
Na ocasião, foi realizado um webinar que apresentou o conteúdo inédito e contou com a participação do membro do Conselho Deliberativo do OBSERVATÓRIO e professor do Departamento de Transportes da UFPR, Jorge Tiago Bastos; o head de Mobilidade Segura do OBSERVATÓRIO, Pedro Borges; o Presidente do Cetran-SP (Conselho Estadual de Trânsito de São Paulo) e do Focotran (Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Trânsito), Frederico Pierotti Arantes; e a secretária-executiva da Ctpnat (Câmara Temática de Gestão de Coordenação do Pnatrans) da Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito), Camila Batista Pilz.
Assista ao webinar “Pnatrans: o papel dos municípios”:
Transformando Cidades: implementando o Pnatrans
Com o objetivo de esclarecer dúvidas sobre os Pilares do Pnatrans (Plano Nacional de Redução de Mortes no Trânsito), e fornecer ao público mais informações relacionadas à implementação do Pnatrans nos municípios, o OBSERVATÓRIO preparou o curso “Transformando Cidades: Implementando o Pnatrans”, estruturado em quatro módulos, com 480 horas de duração, destinado não só para gestores e pessoas com curso superior, mas toda e qualquer pessoa que trabalhe com trânsito.
O curso Transformando Cidades: implementando o Pnatrans é um processo formativo de capacitação em Gestão Pública do Trânsito e do Transporte, Segurança Viária e Mobilidade Urbana com carga horária total de 480 horas, distribuídas em 14 disciplinas de conteúdo, completando um total de 420 horas, e com um módulo de atividades práticas de 60 horas.
Conheça o curso: https://www.onsv.org.br/projetos/transformando-cidades
BRASÍLIA É A SEGUNDA CAPITAL QUE MAIS REGISTROU INFRAÇÕES DURANTE OS 15 ANOS DE EXISTÊNCIA DA LEI SECA
Um estudo realizado pela Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito) aponta que Brasília ocupa a segunda posição no ranking de capitais que mais registraram infrações durante os 15 anos de existência da Lei Seca. Na capital foram 36 mil registros, ficando atrás apenas de Belo Horizonte, em Minas Gerais, com 48 mil autuações. O Observador Certificado Arthur Magalhães foi consultado pelo DF Record, da TV Record, na última terça-feira (26), para comentar esses dados preocupantes.
CAMPANHA #TRÂNSITOIDEAL: TODOS OS EPISÓDIOS DISPONÍVEIS
A Campanha #TrânsitoIdeal, promovida pelo OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, Uber e o Grupo Cidade Comunicação durante o mês de setembro, para celebrar a Semana Nacional de Trânsito, apresenta uma série com 10 reportagens e 10 podcasts que visam conscientizar a sociedade sobre a importância de participação de cada um nos cuidados de segurança no trânsito.
AGENTES DE TRÂNSITO CONTAM COM ADICIONAL DE PERICULOSIDADE COM NOVA LEI
No dia 20 de setembro, entrou em vigor a Lei 14.684, legislação que representa um marco importante na proteção e reconhecimento das atividades desempenhadas pelos Agentes das Autoridades de Trânsito em todo o Brasil. A conselheira do Cetran (Conselho Estadual de Trânsito), consultora em gestão de frotas e projetos de mobilidade urbana e Observadora Certificada, Mércia Gomes, destaca a mudança significativa na lei para esses profissionais.
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