A acessibilidade é um direito fundamental de todos os cidadãos, independentemente de suas características físicas. No contexto urbano, as passarelas desempenham um papel crucial na ligação de diferentes áreas e na promoção da mobilidade e primordialmente na prevenção de ocorrências de trânsito, visando a preservação da vida humana. No entanto, muitas vezes, essas estruturas são projetadas com foco exclusivo na acessibilidade de pessoas com deficiência física, deixando de considerar as necessidades de outros grupos.
Para garantir que as passarelas sejam verdadeiramente inclusivas, é essencial adotar abordagens que considerem as diferentes capacidades e necessidades dos usuários. Uma solução eficaz é a implementação de passarelas inclusivas, que vão além das tradicionais rampas, incluindo também escadas.
As rampas são uma opção importante para facilitar o acesso de cadeiras de rodas, carrinhos de bebê e pessoas com mobilidade reduzida. No entanto, algumas pessoas podem preferir ou precisar utilizar escadas, seja por questões pessoais, ou pelo fato de cruzarem as vias com maior rapidez por possíveis atrasos de horário para chegarem aos seus postos de trabalho. Além disso, as escadas podem proporcionar uma alternativa mais rápida e direta em determinadas situações.
Ao projetar passarelas inclusivas, é fundamental considerar a largura adequada para acomodar pessoas em cadeiras de rodas, carrinhos de bebê e pedestres em geral. Os corrimãos devem ser instalados tanto nas rampas quanto nas escadas, proporcionando apoio e segurança para todos os usuários. A iluminação adequada também é essencial para garantir a visibilidade e a segurança durante a noite.
Um aspecto importante a ser considerado é a sinalização adequada para orientar os usuários sobre as opções disponíveis, como rampas e escadas. Sinais claros e informativos devem ser colocados em locais estratégicos, a fim de garantir que todos os usuários possam fazer escolhas informadas e se movimentar livremente.
Além disso, a manutenção regular das passarelas inclusivas é essencial para garantir que elas permaneçam em boas condições de uso. É importante realizar inspeções periódicas para identificar e corrigir quaisquer problemas, como degraus soltos, corrimãos danificados ou superfícies escorregadias.
As passarelas inclusivas não apenas promovem a acessibilidade, mas também refletem uma sociedade mais inclusiva e igualitária. Ao adotar uma abordagem que considera as necessidades de todos os usuários, estamos construindo um ambiente urbano que valoriza a diversidade e respeita os direitos de cada indivíduo.
Em suma, as passarelas inclusivas, que combinam rampas e escadas, são uma solução eficaz para promover a acessibilidade e a mobilidade de forma abrangente. Essas estruturas demonstram o compromisso de uma sociedade em criar um ambiente urbano inclusivo, onde todos os cidadãos podem se deslocar com dignidade e acima de tudo com um convite ao acolhimento, até porque jamais veremos um atropelamento de pedestre sob alguma passarela, em que esse pedestre seja um cadeirante ou alguém com carrinho de bebê, e sim, um pedestre gozando plenamente de sua capacidade física em que num momento de desespero por estar atrasado para o trabalho, não hesitará em correr o risco de sua própria vida.
As três fotos acima são exemplos completamente ultrapassados e sem nenhuma inclusão, situação que persiste aqui no Estado do Rio de Janeiro nos Municípios que as têm.
Enquanto as duas fotos abaixo, são da Passarela Jornal NH (Novo Hamburgo) BR-116 km 240+210, que foram construídas pelo DNIT.
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Observadores Certificados levam projeto “Maio Amarelo Sem Fronteiras” ao Fórum de Francofonia da Universidade Federal do Maranhão
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Tecnologia e Mobilidade: OBSERVATÓRIO participa de painel no AND Tech
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