O DF no Ar, programa informativo da Record TV do Distrito Federal, noticiou ontem (17), o Projeto de Lei que propõe a implantação de faixa exclusiva para motocicletas no Distrito Federal, conforme vem sendo feito em outras cidades para reduzir o número de ocorrências de trânsito com motociclistas. O Observador Certificado pelo OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, Christian Riger, foi consultado pela reportagem para falar sobre a relevância do PL.
Um projeto de lei da CLDF (Câmara Legislativa do Distrito Federal) propõe a implantação da faixa exclusiva ou preferencial para motos nas vias da capital do país. De acordo com o último levantamento do Detran, o Distrito Federal possui 248.163 motocicletas em circulação. A proposta foi aprovada pela CTMU (Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana) da CLDF.
De acordo com o projeto, o objetivo é melhorar o fluxo no trânsito e minimizar a ocorrência de sinistros de trânsito. O texto aponta que a medida vai proporcionar maior segurança aos motociclistas e pedestres, além dos motoristas. Ainda segundo o projeto, a faixa exclusiva deve gerar melhoria no fluxo do tráfego.
Outro levantamento do Detran-DF mostra que em 2022, 76 motociclistas morreram em sinistros de trânsito naquela capital. Até março deste ano foram 15 mortes registradas. Para evitar esses tipos de ocorrências, outros estados do país já implantaram a faixa exclusiva para moto, como a cidade de São Paulo, por exemplo.
O especialista em segurança viária e Observador Certificado pelo OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, Christian Riger, acredita que a iniciativa pode dar certo. “Nós acreditamos que é uma inovação, tem dado bons resultados em locais onde isso já foi implantado, e o trânsito, ele é baseado em três pilares, que é a engenharia, educação e o esforço legal”, explicou.
Para o Observador Certificado, a educação e a sinalização também são fundamentais para a implementação do projeto. “O trânsito é baseado na confiança, quando você para num sinal vermelho, ou quando você avança um sinal verde, é porque você confia que o outro veículo vai seguir as regras. Acontece a mesma coisa nessa situação. No momento em que a gente cria um padrão e diz que as motocicletas irão circular por aquela pista, a gente passa a acreditar que aquele motorista estará lá, e eu deixo de procurar a motocicleta no meu retrovisor em todos os lugares da pista”, finalizou.
Assista a matéria completa: https://noticias.r7.com/brasilia/df-no-ar/videos/projeto-de-lei-preve-implantacao-da-faixa-exclusiva-para-motos-no-df-17042023
SISTEMA ANCHIETA-IMIGRANTES/SP TEM O ANO MAIS LETAL DE TODA A SÉRIE HISTÓRICA
A matéria do Diário do Grande ABC da última segunda-feira (27), alertou que, segundo dados do Infosiga, sistema de monitoramento do governo estadual gerenciado pelo Detran-SP (Departamento de Trânsito de São Paulo), o número de mortes no trânsito nas rodovias do SAI (Sistema Anchieta-Imigrantes) de concessão da Ecovias, no Grande ABC - estado de São Paulo -, é o maior da série histórica, divulgada desde 2015. O Observador Certificado Régis Frigeri avaliou boas práticas que promovem a segurança do trânsito nas rodovias a pedido da reportagem.
OBSERVADOR CERTIFICADO É UM DOS PALESTRANTES DO SANTA SUMMIT
O doutor em Mobilidade Urbana, professor da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) e Observador Certificado, Carlos Félix, foi um dos palestrantes durante o Santa Summit. Realizado entre os dias 24 e 25 de novembro, o evento abordou diversas temáticas com base em cinco pilares: Educação, Inovação, Empreendedorismo, Negócios e Sustentabilidade, em Santa Maria, Rio Grande do Sul.
MODELOS PREDITIVOS PARA SINISTROS DE TRÂNSITO
A segurança viária é uma prioridade incontestável em todo o mundo, uma vez que sinistros de trânsito não apenas resultam em perdas significativas de vidas humanas, mas também têm impactos econômicos e sociais substanciais. Em busca de estratégias mais eficazes de prevenção e intervenção, os modelos preditivos de sinistros de trânsito emergem como ferramentas cruciais na compreensão dos fatores subjacentes à ocorrência desses eventos e na antecipação de riscos potenciais. Esses modelos abrangem desde abordagens estatísticas tradicionais, oferecendo insights valiosos para planejadores urbanos, engenheiros de tráfego e autoridades de segurança viária.
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