O programa da Rádio Jornal Recife da última segunda-feira (26), destacou as mais de 100 avenidas e ruas da cidade de Recife, no Pernambuco, totalmente desprovidas de fiscalização de velocidade e mais de 60 equipamentos desligados devido a pendências no processo licitatório. O mestre em Inovação e Desenvolvimento para o Trânsito, especialista em Fiscalização e Segurança e Observador Certificado, Emanoel Silva, falou à rádio como fica a situação de pedestres e ciclistas em casos como esse.
“Infelizmente nós temos uma questão até cultural, estrutural na nossa sociedade, que a gente não tem uma educação para o trânsito desde a base, assim, tão consolidada. É mais em ações pontuais, datas comemorativas, em situações realmente de eventos como Maio Amarelo, Semana Nacional de Trânsito, mas uma educação efetiva como uma disciplina obrigatória a gente não tem. Então acaba realmente refletindo isso na prática, como você bem falou. As pessoas não prestam atenção bem na sinalização, pois só foram à autoescola mais para realmente tirar a carteira, aprender a manusear o veículo”, frisou o Observador Certificado.
Emanoel Silva frisou também que essa questão cultural é prejudicial para a segurança no trânsito, uma vez que muitas pessoas desconhecem as sinalizações de trânsito e os seus significados. “Isso reflete bastante na sinalização e na velocidade não é diferente, é bastante associado à sinalização.”
“E a velocidade no trânsito é um dos principais fatores de risco. Nós temos, por exemplo, o relatório da CTTU de Recife, que mostrou que entre 2021 e 2022, mais de 50% das pessoas que morreram no trânsito existia uma relação direta com a velocidade. Claro que não é só a velocidade isolada, uma falta de atenção, mas a velocidade ela agrava e muito o resultado diante de um impacto de uma colisão”, explicou o Observador Certificado.
Essa informação foi divulgada inicialmente pela coluna Mobilidade do Jornal do Commércio. A Prefeitura do Recife negou que toda a fiscalização eletrônica de velocidade esteja desativada na cidade devido ao atraso na licitação pública para um novo contrato. E garantiu que os equipamentos serão recolocados e religados no prazo de 90 dias. A Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) contestou a informação e garantiu que são apenas 35% dos equipamentos de fiscalização de velocidade que estão sem operar.
Foto: Guga Matos/JC Imagem
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