Caminhar é o modo de se transportar mais usado em todo o mundo. Mesmo você que tem um veículo, sempre precisa ir a pé a algum lugar. Seja no campo, seja na cidade, todo mundo caminha. Porém, em alguns estados do nosso país, esse é o modo mais perigoso de se deslocar. Nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, em vários anos seguidos, o maior número de vítimas do trânsito foram os pedestres.
Em 2016 e 2017 (último ano de estatísticas disponível) morreram mais de seis mil pedestres em cada ano em nosso país, o que representa mais de 16 mortes por dia. E o que você, que vai de carro, caminhão, ônibus ou moto, pode fazer para melhorar a segurança de quem vai a pé?
Todo mundo precisa ter atenção e respeito enquanto caminha, seja a pé ou num veículo automotor. Porém, quando há uma colisão entre um veículo e um pedestre, quem se machuca é quem está mais desprotegido e por isso, existe uma máxima no trânsito que diz que: o veículo maior protege o menor e todos juntos zelam pela segurança dos pedestres.
Nossa intenção com a campanha de março do Programa Laço Amarelo é lembrar que todo mundo precisa cuidar e zelar por quem anda a pé. Se o cidadão está a pé, ele está mais vulnerável que você que está em qualquer veículo, seja até numa bicicleta, por isso, todo cuidado é pouco.
Quem vai a pé está cuidando da saúde; quem vai a pé, não está poluindo o ar; quem vai a pé não usa estacionamento e tudo isso contribui com um trânsito melhor e com um planeta mais saudável. Por isso, respeite e proteja quem vai a pé.
Agora, queremos fazer um convite a você: experimente fazer alguns dos trajetos que você faz todo dia de carro ou moto, caminhando. Você vai perceber o trânsito de outra forma. A distância com que os carros passam pela calçada; a velocidade – por mais baixa que você acha que trafega -, quando você está a pé, você a percebe de outro modo; a importância de usar a seta; tudo isso faz você refletir sobre seu modo de conduzir um veículo.
E quem vai a pé, também deve seguir as regras. Andar sempre pela calçada, procurar a faixa para travessar a rua, olhar sempre para os dois lados, nunca sair de traz de uma árvore ou carro estacionado e cruzar a rua; se não há faixa de pedestre, use o meio do quarteirão para ir de um lado para o outro e nunca atravesse na esquina. Fazendo isso, você pedestre, colabora com um trânsito mais humano e cidadão. Um ótimo mês e até a próxima!
Photo by Lucas Gouvêa on Unsplash
Cidadania e Trânsito: ações para conscientização e segurança viária
O quadro Cidadania Máxima, da Rádio Máxima (89.9 FM) de Guaratinguetá, interior de São Paulo, abordou o tema trânsito em uma conversa com o head de Comunicação e Marketing do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, Rodrigo Ribeiro, na última quarta-feira (17). Na oportunidade foram debatidos também temas como, comportamento e responsabilidade no trânsito e ações para Educação para o Trânsito desenvolvidas pelo OBSERVATÓRIO, como o Movimento Maio Amarelo.
Você dirige bem? Se possui algum desses hábitos, não
O BOL (Brasil Online) - portal de notícias do Grupo Folha – questionou os leitores na última sexta-feira (12), com base em informações do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, para saber o quanto dirigem bem. A reportagem também destacou cinco hábitos importantes que fazem motoristas não se envolverem em sinistros de trânsito.
Programa Educa apresenta novidades em 2024 e ações para o Maio Amarelo durante reunião nacional
Foi realizada na última quinta-feira (11), a reunião do programa Educa com 18 municípios integrantes do programa de Educação para o Trânsito nas escolas. Durante a abertura, o CEO do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, Paulo Guimarães, comentou sobre o encerramento do projeto-piloto Educa e o início de uma nova fase, com a transição digital do programa e a disponibilização dos conteúdos aos municípios.
Boleto
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.