Na publicação especial da Revista QUATRO RODAS sobre o Movimento Maio Amarelo, feita na edição deste mês de maio, o trânsito civilizado foi abordado pelo encarte especial. Entre os estudiosos de segurança no trânsito, convencionou-se falar em um tripé composto por motoristas, automóveis e vias. Quando um dos três vai mal, as chances de haver mais acidentes e mortes no tráfego aumentam muito.
“Os números de acidentes e mortes nas estradas e ruas do Brasil evidenciam que ainda não temos uma cultura de segurança. Infelizmente, comportamentos inadequados são as principais causas dos acidentes”, afirma Anaelse Oliveira, coordenadora do Programa Volvo de Segurança no Trânsito (PVST).
De acordo com os especialistas ouvidos pela QUATRO RODAS, o Brasil consegue estar mal nos três pontos, mas em especial no mais importante: o fator humano. José Aurelio Ramalho, diretor-presidente do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária (ONSV), endossa o que Anaelse relata.
“Um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que praticamente 90% dos acidentes são causados por fator humano. Se você analisar, 100% deles são. Mesmo naqueles em que a rodovia tem falhas de sinalização ou de pavimentação, que correspondem a 5%, cada motorista, vendo essa situação, tem de reduzir a velocidade e se adequar às condições que a via oferece a fim de preservar sua integridade”, explicou Ramalho.
Vale a pena a leitura das páginas da revista, para saber mais acesse aqui.
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Na última quarta-feira, dia 9, o Mobilidade Estadão publicou uma reportagem sobre a possível regulamentação do uso de radares de velocidade média no Brasil. Paulo Guimarães, CEO do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, concedeu entrevista para comentar o tema e apresentar a visão da entidade.
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