A Educação para o Trânsito, sendo inserida no cotidiano dos alunos, desde à pré-escola até o nível superior de ensino acompanhada de projetos de engenharia de tráfego e fiscalização de trânsito será capaz de transformar a realidade do trânsito nos municípios brasileiro.
O artigo Art. 76 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro) trata que:
“A educação para o trânsito será promovida na pré-escola e nas escolas de 1º, 2º e 3º graus, por meio de planejamento e ações coordenadas entre os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito e de Educação, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de atuação”.
Partindo desse pressuposto legal, desenvolvi meu trabalho de conclusão de curso em Ciências Biológicas, com os discentes do primeiro Período do CCCh (Curso de Ciências Biológicas, do Centro de Ciências de Chapadinha), UFMA (Universidade Federal do Maranhão), no município de Chapadinha, estado do Maranhão, sob orientação do Professor Doutor Claúdio Gonçalves.
Todo planejamento das ações se deu em consonância às atividades do Movimento Maio Amarelo 2019, com a temática “NO TRÂNSITO, O SENTIDO É A VIDA”. Antes do início das atividades foi realizada uma visita técnica em sala de aula, para aplicação de questionário prévio, semiestruturado prévio com perguntas abertas e fechadas relacionadas ao perfil do discente: (sexo, idade, período do curso, dentre outros) e sobre os conhecimentos relativos ao trânsito, como a sua definição, se conduzia algum veículo, situações que geram problemas ao trânsito e medidas mitigadoras à violência no tráfego.
Para explanar e divulgar os conteúdos de trânsito, os materiais do Movimento Maio Amarelo, foi montado um stand na instituição para o acesso dos alunos quanto às informações referentes a obediência das regras de trânsito. Após uma semana de exposição no CAMPUS, foi realizada uma palestra com toda comunidade acadêmica, com a participação da equipe da 6ª Ciretran Detran – MA e DMT (Departamento Municipal de Trânsito) de chapadinha, a fim de reforçar os cuidados necessários para a promoção de um trânsito seguro para todos.
Durante a palestra, foram realizadas várias dinâmicas visando a participação da comunidade acadêmica e discussão dos problemas enfrentados no dia a dia dos universitários, principalmente no percurso de casa à universidade e vice-versa. Ao término do evento, houve uma nova visita à turma de primeiro período do curso em Ciências Biológicas, onde novamente foi aplicado o mesmo questionário, posterior ao desenvolvimento das ações, para critério de comparação e avaliação da importância, significância em se trabalhar Educação para o Trânsito no ambiente universitário.
A turma citada anteriormente fora escolhida para aplicação da pesquisa por se tratar de alunos que estavam chegando à universidade, e que a partir dali iriam conviver em uma rotina de perigo até à universidade e ao saírem da IES. Muitos deles na condição de condutores, outros passageiros, ciclistas e pedestres. Estes, em sua grande maioria, em transição, do Ensino Médio para o Ensino Superior, adolescentes próximos à fase adulta.
A adolescência é uma fase repleta de descobertas. Muitos adolescentes cheios de emoção, vivendo descobertas. Dessa forma, este trabalho veio a contribuir com a percepção dos alunos em fase da adolescência e adultos quanto a sua participação como agente transformador deste espaço social, denominado trânsito, sendo que a análise qualitativa e comparativa entre os questionários aplicados demonstrou que na aplicação do questionário prévio estes foram questionados se como futuro educadores pretenderiam contribuir com a educação para o trânsito de seus alunos, a maioria relataram que sim (97%) dos trinta discentes da turma, Após as atividades e nova aplicação do mesmo questionário (100%) afirmaram que tem esse interesse, tornando-os possíveis multiplicadores das mensagens de mobilidade urbana segura.
Conforme ao exposto, nota-se que após as ações de educação os alunos tiveram o entendimento esperado, compreendendo o que é o trânsito e que este exige de cuidados coletivos, sendo que sua participação e de cada cidadão à sua volta deve acontecer de forma ordenada, para a plena garantia do direito de ir e vir para todos, porque nós devemos entender que juntos salvamos vidas.
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