Ao longo dos anos, o uso do termo “acidente” para descrever incidentes no tráfego tem sido questionado por especialistas e organizações dedicadas à segurança viária. A definição de “acidente” implica em um evento casual, fortuito ou imprevisto, enquanto muitos dos incidentes no trânsito poderiam ser evitados com medidas adequadas de prevenção.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) publicou a norma NBR 10697/2020, substituindo o termo “acidente” por “sinistro” em todos os contextos relacionados ao trânsito. Essa mudança tem o objetivo de trazer uma nomenclatura mais apropriada e precisa para qualificar eventos no tráfego, promovendo uma conscientização sobre a responsabilidade dos envolvidos.
A definição de sinistro de trânsito, conforme estabelecido pela norma, abrange todos os eventos que resultam em danos materiais, lesões a pessoas ou animais, e possíveis prejuízos ao trânsito, à via ou ao meio ambiente. Essa definição mais abrangente e precisa, busca enfatizar a importância da prevenção e da responsabilidade individual no trânsito.
A substituição do termo “acidente” por “sinistro” não é apenas uma questão semântica, mas sim uma mudança de paradigma na forma como encaramos os incidentes no trânsito. Ao adotarmos uma linguagem mais precisa e consciente, podemos contribuir significativamente para a redução dos índices de sinistralidade e para a promoção de um trânsito mais seguro para todos.
Alguns jornais centenários do país, como o jornal “O Estado de S. Paulo” já vem usando o termo em alguns artigos. Técnicos por todo país, ao serem abordados pela imprensa também têm usado o termo “sinistro” para se referirem aos acidentes. Com isso, o termo vem sendo difundido e corrigimos esse equívoco histórico ao relatar uma imprudência, imperícia ou negligência no trânsito, causando um sinistro.
Artigo publicado originalmente em: https://oalvoradense.com.br/mudanca-de-paradigma-de-acidente-a-sinistro-no-transito/
Formação de motoristas: proposta do governo pode comprometer segurança, alerta OBSERVATÓRIO
Nesta sexta-feira (02), o CEO do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, Paulo Guimarães, concedeu entrevista ao Caderno de Carros do portal G1. A reportagem abordou o plano do governo federal de extinguir a obrigatoriedade das aulas em autoescolas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
O Passageiro Silencioso
Artigo escrito pelo Observador Certificado, Jefferson Artigas Guerra
Motociclistas recebem orientações e brindes na Barra da Tijuca/RJ
Durante mais de 4 horas, a CET-Rio e vários outros parceiros, incluindo o OBSERVATÓRIO e a Uber, conversaram com os motociclistas que passaram pela avenida Lucio Costa, cartão postal da zona oeste do Rio.
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