Renato Campestrini
O período de carnaval chegou ao fim, e mais uma vez o balanço divulgado pela Polícia Rodoviária Federal – PRF indica um aumento no número de mortes. Segundo informações parciais, o número de mortes registradas nas rodovias federais no período de sexta até terça-feira, registrou aumento de 30%.
Apesar de todos os alertas e campanhas dos órgãos e entidades executivos de trânsito, a combinação do álcool com direção esteve presente em parte significativa dos casos, atos de imprudência e ultrapassagens arriscadas em locais proibidos dominaram as estatísticas.
Esse fato demonstra o quanto nós brasileiros somos inconsequentes e achamos que acidentes só podem acontecer com os outros; que não corremos riscos enquanto na condução de veículos automotores. E esse entendimento equivocado resulta em óbitos, lesões graves ou sequelas permanentes.
Mudar o cenário atual não depende apenas dos governantes, mas da ação efetiva dos condutores, não com vistas a evitar as autuações pelo desrespeito às regras, mas em especial pela preservação da vida.
Nenhum condutor gosta de receber uma autuação pelo desrespeito às regras de circulação e conduta previstas no Código de Trânsito Brasileiro – CTB; mas esse remédio amargo é necessário para tentar incentivar o respeito e evitar que novas vidas sejas desperdiçadas.
Ao contrário do que muitos imaginam, não existe uma “indústria de multas”, mas sim um evidente excesso de matéria prima para autuações, como as reportagens nos mostraram, como veículos a transitar a quase duzentos quilômetros por hora, quando o limite para a via é de cento e dez.
Que os números alarmantes desse Carnaval ajude as pessoas a refletirem sobre a importância da vida, do respeito às regras, em especial nesse ano em que inúmeros feriados prolongados irão ocorrer.
Renato Campestrini é especialista em legislação de trânsito e gerente-técnico do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária
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