O Jornal da Manhã da Jovem Pan de São José dos Campos recebeu o CEO do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, Paulo Guimarães, na última quinta-feira (31), para falar sobre o atual cenário do trânsito brasileiro e os principais desafios enfrentados pela instituição para promover a conscientização e a educação para o trânsito seguro no país.
Durante a conversa no matinal da Jovem Pan, o CEO do OBSERVATÓRIO, falou sobre os desafios enfrentados pela entidade tanto em questões relacionadas ao trânsito nacional, quanto à região do Vale do Paraíba, em que se localiza São José dos Campos, atual sede do OBSERVATÓRIO.
Durante a conversa, Paulo Guimarães destacou o desafio no cenário nacional, quando se trata de mobilidade urbana, exemplificando a questão com a cidade de São José dos Campos.
“A mobilidade das pessoas, esse é um desafio cada vez mais difícil de superar porque uma cidade como São José dos Campos que tem evoluído economicamente, você pega pelo último censo, a cidade cresceu acima da média nacional em número de pessoas, então isso, por si só é um desafio. Tem mais gente aqui com uma melhor condição social, então isso gera mais deslocamentos. E quando eu tenho mais deslocamentos, eu tenho mais exposição, então os riscos no trânsito se ampliam também”, explicou.
O CEO do OBSERVATÓRIO ressaltou que infelizmente, após o período de isolamento social, causado pela pandemia de Covid-19, foi constatado uma tendência de aumento de vítimas de trânsito, que tem os idosos e os jovens os principais vitimados. Com isso, reforçou que as campanhas da Semana Nacional de Trânsito e para o próximo ano terão como foco principal os cuidados com esses públicos.
Em relação aos cuidados no trânsito, Paulo Guimarães destacou que a legislação de trânsito brasileira é uma das melhores do mundo, mas falta às pessoas a cultura de segurança, desenvolver melhor a percepção de risco no dia a dia.
“Uma coisa simples, utilização do cinto de segurança, a gente ainda tem e ontem, eu peguei uma estatística das rodovias federais concedidas, a gente estava olhando para esse tipo de estatística, 60% das vítimas ocupantes de veículos que se envolveram em acidentes nas rodovias concedidas estavam sem o cinto de segurança. Então quando a gente compara com uma situação de saúde, a vacina, por exemplo, que teve muita discussão e polêmica, a gente fica todo preocupado de dar a vacina no nosso filho, mas não liga de transportar ele fora da cadeirinha. Então a nossa percepção de risco com relação a trânsito, ela é diferente da percepção de risco que a gente tem para outras áreas da nossa vida”, explicou.
Assista à entrevista completa (a partir de 15 minutos):
BRASÍLIA É A SEGUNDA CAPITAL QUE MAIS REGISTROU INFRAÇÕES DURANTE OS 15 ANOS DE EXISTÊNCIA DA LEI SECA
Um estudo realizado pela Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito) aponta que Brasília ocupa a segunda posição no ranking de capitais que mais registraram infrações durante os 15 anos de existência da Lei Seca. Na capital foram 36 mil registros, ficando atrás apenas de Belo Horizonte, em Minas Gerais, com 48 mil autuações. O Observador Certificado Arthur Magalhães foi consultado pelo DF Record, da TV Record, na última terça-feira (26), para comentar esses dados preocupantes.
CAMPANHA #TRÂNSITOIDEAL: TODOS OS EPISÓDIOS DISPONÍVEIS
A Campanha #TrânsitoIdeal, promovida pelo OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, Uber e o Grupo Cidade Comunicação durante o mês de setembro, para celebrar a Semana Nacional de Trânsito, apresenta uma série com 10 reportagens e 10 podcasts que visam conscientizar a sociedade sobre a importância de participação de cada um nos cuidados de segurança no trânsito.
AGENTES DE TRÂNSITO CONTAM COM ADICIONAL DE PERICULOSIDADE COM NOVA LEI
No dia 20 de setembro, entrou em vigor a Lei 14.684, legislação que representa um marco importante na proteção e reconhecimento das atividades desempenhadas pelos Agentes das Autoridades de Trânsito em todo o Brasil. A conselheira do Cetran (Conselho Estadual de Trânsito), consultora em gestão de frotas e projetos de mobilidade urbana e Observadora Certificada, Mércia Gomes, destaca a mudança significativa na lei para esses profissionais.
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