O portal Auto Esporte do último sábado (11), entrevistou o idealizador do Movimento Maio Amarelo, fundador e presidente do Conselho Deliberativo do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, José Aurelio Ramalho, que avaliou o atual cenário do trânsito brasileiro e todos os esforços direcionados para a causa da segurança viária, redução de mortes e lesões no trânsito do país.
No momento em que as imagens do 911 Carrera GTS colidindo em alta velocidade contra o Sandero começavam a ser divulgadas, no início de abril, os organizadores do Movimento Maio Amarelo estavam reunidos aprovando uma das peças da campanha. A cena do Porsche se chocando na traseira do Renault em São Paulo impressionou a todos pela violência e levou o idealizador do Movimento, José Aurelio Ramalho, a uma reflexão: “estamos enxugando gelo”.
O desânimo momentâneo de Ramalho, fundador do OBSERVATÓRIO e um dos mais ativos especialistas em segurança no trânsito do país, fazia sentido. Campanhas como a do Maio Amarelo são necessárias para alertar, orientar e despertar consciências sobre determinados temas — a mortandade no trânsito, no caso. Mas caem no vazio sem o suporte: o poder público.
“A questão do trânsito é estrutural e sofre forte influência do ambiente político”, afirma Ramalho. “A educação para o trânsito, um dos pilares para um trânsito civilizado, ainda não se tornou disciplina nas escolas por questões políticas, embora devesse ter sido implantada há 25 anos, quando foi prevista como matéria curricular no Código de Trânsito Brasileiro.” Há quatro anos o OBSERVATÓRIO produziu e doou para a Secretaria Nacional do Trânsito, órgão máximo da área, o conteúdo pedagógico para as aulas de 1ª a 9ª séries. O material foi aprovado. E engavetado.
Enquanto nada se resolve, o Brasil se mantém entre os quatro países que mais matam no trânsito, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). O desonroso ranking é liderado pela China (1,4 bilhão de habitantes, frota de 500 milhões de veículos e 248 mil mortes em acidentes de trânsito em 2022). Depois vem a Índia (1,4 bi, 326 milhões e 205 mil) e, em terceiro, a Nigéria (140 milhões, 12 milhões e 36,7 mil). Até o fechamento desta coluna, o Ministério da Saúde não tinha consolidado os dados de mortes por lesões no trânsito brasileiro em 2023, mas calcula-se que preliminarmente foram 29.753 óbitos, número ligeiramente menor que as 33.894 mortes em 2022.
Leia a entrevista completa: https://autoesporte.globo.com/especiais/colunistas/post-coluna/2024/05/maio-amarelo-prega-a-paz-em-um-dos-paises-que-mais-matam-no-transito.ghtml
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil/Divulgação.
Frota Descomplicada: Lançamento de livro de Observador Certificado conta com a participação do CEO do OBSERVATÓRIO
No dia 9 de junho, o cenário da segurança viária e mobilidade urbana no Brasil ganhou um reforço importante com o lançamento do livro "Frota Descomplicada" na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP). De autoria de Gleyson Viri, Observador Certificado da 11ª turma, a obra foi apresentada em um evento que reuniu diversas autoridades e especialistas da área.
Observadores Certificados levam projeto “Maio Amarelo Sem Fronteiras” ao Fórum de Francofonia da Universidade Federal do Maranhão
Os Observadores do Maranhão, representantes do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), celebraram um momento marcante recentemente ao serem convidados para apresentar o projeto "Maio Amarelo Sem Fronteiras" durante o prestigiado Fórum de Francofonia realizado pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). O evento, de grande relevância acadêmica e cultural, foi totalmente conduzido em francês e reuniu especialistas, estudantes e autoridades de diversos setores que valorizam o idioma como ferramenta essencial para conexões internacionais.
Tecnologia e Mobilidade: OBSERVATÓRIO participa de painel no AND Tech
O CEO do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, Paulo Guimarães, participou nesta quarta-feira, dia 4 de junho, do AND Tech evento que reuniu, pela primeira vez, todos os Departamentos Estaduais de Trânsito (DETRANs) do país em um só local: o Distrito Anhembi, em São Paulo/SP.
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