Dos 33 pontos com radares fixos na marginal Tietê, apenas 16 – ou metade – são capazes de fiscalizar motocicletas, por capturarem a placa traseira.
Já na marginal Pinheiros, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), dos 32 pontos com radares fixos, 23 fiscalizam motocicletas. Dentre todos esses pontos, oito, segundo a companhia, flagram excesso de velocidade entre as faixas – local por onde boa parte das motos trafega.
Assim, nem todos os pontos fiscalizados conseguem flagrar se os motociclistas, principais vítimas fatais de trânsito das marginais (foram 36 das 73 mortes de 2014 nas duas vias), estão obedecendo os novos limites de velocidade, reduzidos na semana passada. Há ainda 14 radares móveis na Tietê e 1 na Pinheiros que flagram motos.
Diante desse cenário, a redução da velocidade máxima nas marginais pode contribuir para diminuir as mortes das principais vítimas? Na avaliação do diretor-presidente do Observatório Nacional de Segurança Viária, José Aurelio Ramalho, a resposta é sim, mas não sozinha.
“Com os veículos andando mais devagar, o ambiente é mais seguro, mas é necessário mais educação e conscientização”, disse. “Os motociclistas sabem até melhor que a CET onde estão esses radares. Se andam mais rápido, assumem um risco.”
Mas a sensação no dia a dia é oposta. Para o motociclista Fabio Silva, 38 anos, a velocidade menor aumenta riscos. “A 50 km/h, você fica muito mais propenso a ser assaltado.” Ele disse que ainda trafega no limite antigo de 70 km/h e reduz perto dos pontos de fiscalização que já conhece.
‘Acidentes custam R$ 189 mi’
Na defesa que entregou à Justiça, em ação contra a redução de velocidade nas marginais, a Prefeitura de São Paulo justificou a medida dizendo que os acidentes nas duas vias custaram R$ 189 milhões à “sociedade” nos últimos três anos. O valor se refere aos custos dos acidentes, despesas médicas e perda de produtividade.
A ação foi movida pela OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de São Paulo). Os dados mencionados pela prefeitura fazem parte de estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) em 2003 sobre os custos dos acidentes de trânsito em conglomerados urbanos, atualizados pela inflação para dezembro de 2014.
Fonte: Metro
Os desafios do verão brasileiro: chuvas intensas e como minimizar os riscos ao volante
O verão brasileiro é marcado por altas temperaturas e chuvas constantes e intensas em quase todo o território nacional. Desde janeiro, diversos estados têm enfrentado transtornos por conta do volume de águas. Para orientar os condutores sobre como dirigir sob estas condições, o Jornal do Carro, do Estadão, destacou no início de fevereiro algumas dicas do OBSERVATÓRIO que podem contribuir para evitar sinistros neste período.
2ª edição do Rodovias do Futuro contará com apoio institucional do OBSERVATÓRIO
No mês de junho, mais especificamente no dia 4, a ABCR - Melhores Rodovias do Brasil realizará mais uma edição do Rodovias do Futuro. Este evento de grande importância para o setor ocorrerá na cidade de São Paulo, no complexo World Trade Center, localizado no bairro do Brooklyn Novo, um dos pontos mais dinâmicos e estratégicos da cidade.
Reunião de boas-vindas do Educa apresenta a equipe de coordenação e o planejamento para 2025
Foi realizada na manhã desta sexta-feira, 7, a primeira reunião do Observatório Educa de 2025. O encontro serviu como boas-vindas para os municípios e colégios integrantes da comunidade do programa.
Boleto
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Você está acessando este conteúdo de forma gratuita devido ao apoio dos nossos Mantenedores Sociais.
Os mantenedores sociais são empresas que apoiam financeiramente e estrategicamente o OBSERVATÓRIO, contribuindo para a transformação social e redução de vítimas no trânsito.
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.