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Além de reduzir a velocidade é preciso conscientizar também

Escrito por Portal ONSV

30 JUL 2015 - 16H24

Dos 33 pontos com radares fixos na marginal Tietê, apenas 16 – ou metade – são capazes de fiscalizar motocicletas, por capturarem a placa traseira.

Já na marginal Pinheiros, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego),  dos 32 pontos com radares fixos, 23 fiscalizam motocicletas. Dentre todos esses pontos, oito, segundo a companhia, flagram excesso de velocidade entre as faixas – local por onde boa parte das motos trafega.

Assim, nem todos os pontos fiscalizados conseguem flagrar se os motociclistas, principais vítimas fatais de trânsito das marginais (foram 36 das 73 mortes de 2014 nas duas vias), estão obedecendo os novos limites de velocidade, reduzidos na semana passada. Há ainda 14 radares móveis na Tietê e 1 na Pinheiros que flagram motos.

Diante desse cenário, a redução da velocidade máxima nas marginais pode contribuir para diminuir as mortes das principais vítimas? Na avaliação do diretor-presidente do Observatório Nacional de Segurança Viária, José Aurelio Ramalho, a resposta é sim, mas não sozinha.

“Com os veículos andando mais devagar, o  ambiente é mais seguro, mas é necessário mais educação e conscientização”, disse. “Os motociclistas sabem até melhor que a CET onde estão esses radares. Se andam mais rápido, assumem um risco.”

Mas a sensação no  dia a dia é oposta. Para o motociclista Fabio Silva, 38 anos, a velocidade menor aumenta riscos. “A 50 km/h, você fica muito mais propenso a ser assaltado.” Ele disse que ainda trafega no limite antigo de 70 km/h e reduz perto dos pontos de fiscalização que já conhece.

‘Acidentes custam R$ 189 mi’ 

Na defesa que entregou à Justiça, em ação contra a redução de velocidade nas marginais, a Prefeitura de São Paulo justificou a medida dizendo que os acidentes nas duas vias  custaram  R$ 189 milhões à “sociedade” nos últimos três anos. O valor se refere aos custos dos acidentes, despesas médicas e perda de produtividade.

A ação foi movida pela OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de São Paulo). Os dados mencionados pela prefeitura fazem parte de estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) em 2003 sobre os custos dos acidentes de trânsito em conglomerados urbanos, atualizados pela inflação para dezembro de 2014.

Fonte: Metro

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Observadores Certificados

SISTEMA ANCHIETA-IMIGRANTES/SP TEM O ANO MAIS LETAL DE TODA A SÉRIE HISTÓRICA

A matéria do Diário do Grande ABC da última segunda-feira (27), alertou que, segundo dados do Infosiga, sistema de monitoramento do governo estadual gerenciado pelo Detran-SP (Departamento de Trânsito de São Paulo), o número de mortes no trânsito nas rodovias do SAI (Sistema Anchieta-Imigrantes) de concessão da Ecovias, no Grande ABC - estado de São Paulo -, é o maior da série histórica, divulgada desde 2015. O Observador Certificado Régis Frigeri avaliou boas práticas que promovem a segurança do trânsito nas rodovias a pedido da reportagem.

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Observadores Certificados

OBSERVADOR CERTIFICADO É UM DOS PALESTRANTES DO SANTA SUMMIT

O doutor em Mobilidade Urbana, professor da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) e Observador Certificado, Carlos Félix, foi um dos palestrantes durante o Santa Summit. Realizado entre os dias 24 e 25 de novembro, o evento abordou diversas temáticas com base em cinco pilares: Educação, Inovação, Empreendedorismo, Negócios e Sustentabilidade, em Santa Maria, Rio Grande do Sul.

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MODELOS PREDITIVOS PARA SINISTROS DE TRÂNSITO

A segurança viária é uma prioridade incontestável em todo o mundo, uma vez que sinistros de trânsito não apenas resultam em perdas significativas de vidas humanas, mas também têm impactos econômicos e sociais substanciais. Em busca de estratégias mais eficazes de prevenção e intervenção, os modelos preditivos de sinistros de trânsito emergem como ferramentas cruciais na compreensão dos fatores subjacentes à ocorrência desses eventos e na antecipação de riscos potenciais. Esses modelos abrangem desde abordagens estatísticas tradicionais, oferecendo insights valiosos para planejadores urbanos, engenheiros de tráfego e autoridades de segurança viária.

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