Frequentar shoppings durante os meses de novembro e dezembro pode ser sinônimo de incômodo para diversas mulheres que dirigem. A simples ideia de disputar uma vaga no estacionamento pode provocar arrepios, mas é possível evitar alguns problemas ao adotar procedimentos de direção defensiva, exercitar a gentileza, e nunca dispensar a disposição para eventuais percalços.
José Ramalho, presidente do Observatório Nacional de Segurança Viária,organização não governamental sem fins lucrativos que atua como agente propagador de ações de segurança viária e veicular, diz que é possível evitar situações de estresse e conflito mesmo em períodos como o fim de ano, em que naturalmente os shoppings recebem mais clientes. Ramalho explica que um bom caminho é a praticidade.
“O ideal é procurar horários alternativos aos períodos de maior fluxo, que ocorrem na hora do almoço e no fim do dia. Se isso não for possível, a gentileza e o bom senso devem prevalecer”, comenta.
Ramalho destaca que é curioso o motorista adotar um comportamento, muitas vezes, antagônico em termos de educação e solidariedade com relação ao próximo quando está ao volante. “Geralmente, pessoas que dão a vez em elevadores e são gentis em outras situações mudam de comportamento ao volante. As campanhas de educação existem para transformar esse cenário”, ressalta.
Para quem não tem tempo disponível e precisa enfrentar a maratona de compras nos horários de maior movimento, algumas atitudes práticas ajudam no sucesso pela busca da vaga em menor tempo possível. Ramalho orienta a procurar por locais mais afastados das áreas que dão acesso aos corredores dos shoppings.
“As vagas mais próximas desses locais são mais disputadas e, portanto, o movimento de pedestres nas áreas próximas ao carro é muito maior. Isso facilita incidentes como as mossas nas laterais dos veículos, por exemplo. É um bom momento de exercer a cidadania e deixar esses locais para quem realmente tem dificuldade de se locomover a pé”, aconselha. “Outra boa dica é buscar vagas em áreas externas, geralmente, menos cobiçadas”.
Sete passos para a tão sonhada vaga
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