Através da Resolução número 654, o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) deu cumprimento àquilo que o CTB (Código de Trânsito Brasileiro) estabelece no artigo 75 e apresentou um calendário anual, os temas e cronogramas das campanhas educativas. Esse pode ser um feito considerado histórico e inédito, pois também definiu o tema da Semana Nacional de Trânsito de 2017, algo que normalmente era definido no segundo semestre do ano, dando pouco tempo para que os órgãos e entidades que compõem o SNT (Sistema Nacional de Trânsito) estruturassem suas ações.
A frase “Minha Escolha faz a Diferença no Trânsito”, que teve a participação do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, foi a selecionada.
Ela estampará também peças publicitárias destinadas à divulgação ou promoção, nos meios de comunicação social, da publicidade da indústria automobilística e toda cadeia automotiva em 2017, juntamente com as frases: "Escolha viver. Decida pelo trânsito seguro"; "Pela família. Escolha o trânsito seguro"; e "Pela vida. Escolha o trânsito seguro”.
A Resolução lança também, pela primeira vez, um calendário de temas educativos sobre a importância de um comportamento seguro no trânsito que deverão ser desenvolvidos durante todos os meses do ano. No mês de maio, o Contran ressalta o apoio ao Movimento Maio Amarelo, criado pelo OBSERVATÓRIO com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a necessidade de conscientização sobre o assustador número de acidentes com mortes, feridos graves e sequelados nas vias e rodovias brasileiras.
Desta forma, o Maio Amarelo passa a constar no calendário oficial do Contran, conselho que reúne representantes dos ministérios da Justiça e Cidadania; da Defesa, dos Transportes, Portos e Aviação Civil, da Educação, da Saúde, do Meio Ambiente, de Ciência Tecnologia e Inovação, das Cidades e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
No ano passado, o tema do Movimento Maio Amarelo de 2016, “Sou +1 por um trânsito mais humano”, foi adotado também para a Semana Nacional de Trânsito, que se realiza anualmente no mês de setembro (18 a 25). A única alteração foi a substituição da palavra ‘humano’ pela palavra ‘seguro’.
Para Francisco Garonce, coordenador-geral de Qualificação do Fator Humano no Trânsito do Denatran, "quando juntamos todos que trabalham em prol da segurança no trânsito no Brasil em torno de um tema, temos um Norte bem claro. Em especial com o "Minha escolha faz a diferença no trânsito", conseguiremos mostrar a todos os cidadãos que a segurança no trânsito é resultado das nossas decisões diárias, cujas consequências podem ser um chegar seguro ao destino ou nunca chegar. Podem ser o voltar para casa, ou seguir para um hospital. Podem ser o seguir vivendo, em paz, ou carregar o peso de ter tirado a vida de alguém. Faremos cada brasileiro pensar e decidir antes de usar o celular no trânsito, antes de fazer uma ultrapassagem proibida, antes de desrespeitar a velocidade ou um semáforo vermelho. Convidaremos todos a decidirem pela vida."
Na avaliação do diretor-presidente do OBSERVATÓRIO, José Aurelio Ramalho, é extremamente gratificante colaborar com a realização das ações dos órgãos nacionais de trânsito, seja participando das atividades ou sugerindo motes para as campanhas. “Nosso objetivo é atuar fortemente no sentido de tornar o trânsito nas vias e rodovias brasileiras menos violento, com menos acidentes, mortes e feridos. E ter uma sugestão nossa selecionada como tema nos enche de orgulho e nos faz seguir avante com entusiasmo”, observa.
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A guerra silenciosa nas vias brasileiras
Guerras mobilizam nações, dominam manchetes e provocam comoção mundial. Enquanto isso, uma tragédia de proporções equivalentes ou maiores acontece diariamente nas ruas e estradas do mundo: a carnificina silenciosa do trânsito. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1,35 milhão de pessoas morrem anualmente em acidentes de trânsito – número superior às vítimas de muitos conflitos armados contemporâneos combinados. No Brasil, são mais de 30 mil vidas perdidas por ano nas estradas. Por que, então, não declaramos estado de emergência diante desta devastação cotidiana?
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