O Caderno Mobilidade Estadão publicou ontem (06), o artigo do CEO do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, Paulo Guimarães, sobre o atual cenário do trânsito brasileiro com base na última estatística disponibilizada pelo governo federal, revelando que em 2022, o total de mortes pelo sinistro de trânsito no Brasil ficou estável, aumentando apenas 0,2%, em relação a 2021.
Quando se trata de mudança do comportamento de uma sociedade, o trabalho precisa ser constante e leva tempo. Quem pode confirmar isso com precisão são os ambientalistas, outrora chamados de ecologistas, que há várias décadas, começaram a abraçar árvores, recolher lixo na praia, brigar pela preservação da natureza e, apesar dos avanços, estão longe de alcançar todos os louváveis objetivos dessa causa.
Porém, não podemos deixar de comemorar os avanços, por menor que sejam, que são evidentes na área da segurança viária que o Brasil conquistou nessa última década: consolidação de algumas leis que vinham patinando como o uso dos equipamentos de segurança para o transporte de crianças, por mais que a gente saiba que, nas cidades menores isso seja desconsiderado por pais e responsáveis, nas cidades maiores, a maioria dos menores de 10 anos é transportada nos equipamentos adequados a idade.
Por mais desrespeitada que a lei seca ainda seja no território nacional, a maioria das pessoas tem consciência de que beber e dirigir pode ocasionar perdas imensuráveis e muitos riscos para todos. O uso do celular e o excesso de velocidade, porém, ainda são dois fatores de risco, segundo os estudiosos da área, que pouco avançaram.
A última estatística disponibilizada pelo governo federal, por meio do Ministério da Saúde (DataSus), mostra que, em 2022, o total de mortes pelo sinistro de trânsito no Brasil ficou estável, aumentando apenas 0,2%, passando de 33.813 para 33.894. Essa notícia é para comemorar visto que, desde 2019 (31.945) o total de mortes só cresce.
Acesse a análise de dados do DataSus 2022: https://www.onsv.org.br/pdi/analise-datasus-2022
Nessa análise, a redução de mortes de ciclistas e de condutores e passageiros de veículos pesados (caminhão e ônibus) em 2022 é um fator positivo na avaliação geral. Isso aponta que, pouco a pouco, o comportamento está mudando. Afinal, é notório que houve um expressivo aumento de pessoas adotando a bicicleta como meio de transporte nos grandes centros.
Leia o artigo completo: https://mobilidade.estadao.com.br/mobilidade-para-que/seguranca-viaria-dados-recentes-revelam-que-ha-esperanca/
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Artigo escrito pelo CEO do OBSERVATÓRIO, Paulo Guimarães, para o caderno Mobilidade Estadão
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