O DENATRAN (Departamento Nacional de Trânsito) recebeu o estudo feito pelo OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária que contabilizou os gastos per capita dos acidentes de trânsito registrados no país. Em ofício encaminhado ao OBSERVATÓRIO, aos cuidados de seu diretor-presidente, José Aurélio Ramalho, o diretor do Departamento Nacional de Trânsito, Elmer Coelho Vicenzi, parabenizou o comprometimento e dedicação da entidade ao desenvolver ações que contribuem de maneira efetiva para a tomada de decisões que venham a diminuir os elevados índices de acidentes no trânsito no nosso país.
“Certo de que a educação é o caminho para a viabilização de um espaço democrático, com o intuito de gerar posturas e atitudes voltadas ao bem de todos e com vistas ao cumprimento da principal missão de todos os integrantes do Sistema Nacional de Trânsito, que é Salvar Vidas através de um trânsito mais seguro, expressamos nosso apoio à iniciativa e ficamos à disposição”, destacou o diretor do DENATRAN .
De acordo com os dados levantados pelo OBSERVATÓRIO, em 2015 cada brasileiro gastou R$ 255,69 com acidentes de trânsito. Esse custo significa o quanto cada cidadão desembolsou durante todo o ano, uma vez que os gastos com as ocorrências de trânsito (hospitais, médicos, infraestrutura, medicamentos, pronto-atendimento, entre outros) são pagos por meio de impostos. Consequentemente esse recurso deixou de ser investido em melhorias como saúde, educação, saneamento básico que poderiam ter sido feitas pelos respectivos Governos. “Todo acidente pode ser evitado e é esse desperdício que temos o dever de evitar”, explica Ramalho.
No total, em 2015 foram gastos R$ 52.283.362,00 em despesas médicas, atendimento hospitalar, gastos com infraestrutura, com atendimento por parte das polícias ou agentes de trânsito, com o afastamento desse trabalhador das suas funções, entre tantos outros custos que envolvem o acidente. Ainda que elevado, o número é 7% menor se comparado com o ano de 2014, quando foram gastos R$ 56.021.670,00. A diferença se deve à queda de 12% no número total de mortes, que passou de 43.780 (em 2014) para 38.651 (em 2015). Esse montante gerou uma economia da ordem de quatro bilhões de reais ao país.
Para saber mais sobre o estudo acesse: https://www.onsv.org.br/observatorio-divulga-custos-per-capita-dos-acidentes-de-transito-no-pais/
SISTEMA ANCHIETA-IMIGRANTES/SP TEM O ANO MAIS LETAL DE TODA A SÉRIE HISTÓRICA
A matéria do Diário do Grande ABC da última segunda-feira (27), alertou que, segundo dados do Infosiga, sistema de monitoramento do governo estadual gerenciado pelo Detran-SP (Departamento de Trânsito de São Paulo), o número de mortes no trânsito nas rodovias do SAI (Sistema Anchieta-Imigrantes) de concessão da Ecovias, no Grande ABC - estado de São Paulo -, é o maior da série histórica, divulgada desde 2015. O Observador Certificado Régis Frigeri avaliou boas práticas que promovem a segurança do trânsito nas rodovias a pedido da reportagem.
OBSERVADOR CERTIFICADO É UM DOS PALESTRANTES DO SANTA SUMMIT
O doutor em Mobilidade Urbana, professor da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) e Observador Certificado, Carlos Félix, foi um dos palestrantes durante o Santa Summit. Realizado entre os dias 24 e 25 de novembro, o evento abordou diversas temáticas com base em cinco pilares: Educação, Inovação, Empreendedorismo, Negócios e Sustentabilidade, em Santa Maria, Rio Grande do Sul.
MODELOS PREDITIVOS PARA SINISTROS DE TRÂNSITO
A segurança viária é uma prioridade incontestável em todo o mundo, uma vez que sinistros de trânsito não apenas resultam em perdas significativas de vidas humanas, mas também têm impactos econômicos e sociais substanciais. Em busca de estratégias mais eficazes de prevenção e intervenção, os modelos preditivos de sinistros de trânsito emergem como ferramentas cruciais na compreensão dos fatores subjacentes à ocorrência desses eventos e na antecipação de riscos potenciais. Esses modelos abrangem desde abordagens estatísticas tradicionais, oferecendo insights valiosos para planejadores urbanos, engenheiros de tráfego e autoridades de segurança viária.
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