Seis controladores de velocidade instalados na zona urbana de Santa Maria, município do Rio Grande do Sul, começaram a operar na manhã da última segunda-feira (21). Embora o objetivo da prefeitura seja o de reduzir sinistros de trânsito, que mataram 20 pessoas em 2020 e conter a imprudência, a medida dividiu a opinião dos moradores da cidade. Para os especialistas ouvidos pela reportagem, entre eles, o Observador Certificado do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, Carlos Félix, a decisão é correta.
Segundo o Observador Certificado, doutor em Mobilidade Urbana e professor da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) Carlos Félix, evidências demonstram a necessidade de estabelecer limites de velocidade para garantir a segurança no trânsito. Ainda conforme o Observador Certificado, que também coordena as atividades do Grupo de Estudo em Mobilidade (GeMob/UFSM), há uma relação direta entre velocidade e probabilidade de ocorrência de sinistro e de morte no trânsito. Para os ocupantes de um carro, por exemplo, em uma colisão a 80 km/h, a probabilidade de morte é 20 vezes maior do que aquela de um impacto a 30 km/h. Já para pedestres, a chance de sobrevivência é de 90% em um choque com um carro a 30 km/h, mas menos de 50% em um impacto a 45 km/h e quase nenhuma chance de sobreviver a um impacto a 80 km/h.
Conforme Carlos Félix ressalta, as velocidades mais altas podem ser aceitas, mas somente se existir infraestrutura suficientes para garantir a segurança das pessoas. “Nos casos em que as velocidades são altas demais para determinado tipo de via e as soluções de infraestrutura não são economicamente viáveis, será necessário reduzir e fazer respeitar os limites de velocidade existentes. Aqui entram os controladores”, explica o Observador Certificado que defende investimentos em infraestrutura viária, atenção a campanhas de educação no trânsito, desenvolvimento de análises e estatísticas e fortalecimento da fiscalização.
Leia a reportagem completa, em:
Foto: Renan Mattos (Diário)
Observador Certificado alerta para aumento de mortes no trânsito em todo o estado de São Paulo
O Observador Certificado André Ferreira falou ontem (25), ao Assis City, portal de notícias do interior de São Paulo, sobre o aumento de mortes no trânsito em todo o estado de São Paulo, sinistros que registram ainda motociclistas como maioria das vítimas.
PROSEG PARANÁ - Programa de Segurança Viária das Rodovias Estaduais do Estado do Paraná
O relatório global da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre segurança no trânsito 2023 detalha a escala das mortes no trânsito global e o progresso no avanço de leis, estratégias e ações para reduzi-las em todo o mundo. O relatório mostra que o número de mortes no trânsito caiu ligeiramente para 1,19 milhão por ano, e que os esforços para melhorar a segurança nas estradas estão tendo impacto. No entanto, o preço pago pela mobilidade continua muito alto, e uma ação urgente é necessária se a meta de reduzir pela metade as mortes e ferimentos no trânsito até 2030 for alcançada.
Iluminação pública contribui para o trânsito seguro
Com o intuito de orientar os prefeitos e gestores públicos quanto à perenidade das ações do Minas Led*, assim como as melhores práticas no que diz respeito à iluminação pública, a Cemig - Companhia Energética de Minas Gerais, lançou a Revista Minas Led. Em sua primeira edição, traz a entrevista do CEO do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, Paulo Guimarães, que fala sobre a contribuição da iluminação pública para o trânsito seguro e mobilidade urbana.
Boleto
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.