Entre 2019 e 2021, 43,7% dos motociclistas flagrados no país estavam dirigindo sem habilitação
O estudo ‘Cenário da Mortalidade de Motociclistas no Brasil’ do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária destaca que em diversos estados do país existem mais motocicletas do que condutores habilitados, ou seja, a probabilidade de que muitos pilotam sem habilitação é alta, o que torna as vias brasileiras ainda mais perigosas. O estado do Maranhão é o que mais chama a atenção, onde para cada condutor habilitado existem 2,7 motocicletas na frota. Além disso, nos últimos três anos houve um aumento de registros de infrações graves cometidas por motociclistas em todo o país.
A pesquisa analisou o período de 2012 a 2019 e mostra que o número de mortes no trânsito apresentou redução de 28,7%, porém, as mortes de motociclistas reduziram apenas 10,4%, o que faz com que a proporção das vítimas fatais entre esse grupo tenha aumentado 25,7%.
A imprudência também fez aumentar o número de infrações nos últimos três anos, 2019 a 2021, quando 43,7% dos motociclistas foram flagrados dirigindo sem possuir CNH (Carteira Nacional de Habilitação); 73,4% estavam com a CNH de categoria diferente da do veículo ou suspensas; e mais que dobrou a quantidade de notificações aplicadas a pessoas que permitiram a posse ou condução do veículo a alguém não habilitado (102,8%).
O diretor-presidente do OBSERVATÓRIO, José Aurelio Ramalho, diz que houve um aumento de 244,7% de mortes de motociclistas de 2001 a 2019, e muito se deve à imprudência, como conduzir sem habilitação e capacete. “Já o índice de mortes por 100 mil habitantes, que é utilizado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para classificar os países quanto à segurança no trânsito, subiu de 10 em 2001 para 35 em 2019. Em países considerados exemplo de segurança viária, o índice total de mortes por 100 mil habitantes varia entre 2 ou 3 mortes”, explica.
Ainda em relação às infrações pertinentes à condução de motocicletas, todas apresentaram aumento entre 2019 e 2021. Sendo que a infração por conduzir sem capacete aumentou 18,3%; transportar passageiro sem capacete, 45%; e, uma das mais graves, transportar crianças menores de 7 anos, mais que dobrou: 116%.
Leia a matéria completa: https://www.portaldotransito.com.br/noticias/pesquisa-revela-que-muitos-motociclistas-conduzem-sem-habilitacao/
Reunião de boas-vindas do Educa apresenta a equipe de coordenação e o planejamento para 2025
Foi realizada na manhã desta sexta-feira, 7, a primeira reunião do Observatório Educa de 2025. O encontro serviu como boas-vindas para os municípios e colégios integrantes da comunidade do programa.
Segurança em duas rodas: Transporte de passageiros por moto é debatido em seminário promovido pela Folha de São Paulo
Nesta terça-feira (04), o CEO do Observatório, Paulo Guimarães, participou do “Seminário Transporte de Passageiros por Moto”, promovido pela Folha de São Paulo, com apoio da Uber, mantenedora social do Observatório. O evento foi dividido em dois painéis, que abordaram temas pertinentes ao transporte de passageiros por motos. As viagens realizadas em motocicletas têm sido um ponto de debate nas regulamentações de diversas cidades.
Simulado de Atendimento a Múltiplas Vítimas em Campinas/SP conta com o apoio do Observatório
O Hospital Santa Tereza, localizado na cidade de Campinas, interior de São Paulo, realizou, na última semana, uma série de treinamentos de Atendimento a Múltiplas Vítimas para seus colaboradores. O simulado aconteceu no dia 30 de janeiro, em frente ao Mercado Municipal do município, e contou com o apoio do Observatório Nacional de Segurança Viária, por meio de seu Núcleo de Saúde.
Boleto
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Você está acessando este conteúdo de forma gratuita devido ao apoio dos nossos Mantenedores Sociais.
Os mantenedores sociais são empresas que apoiam financeiramente e estrategicamente o OBSERVATÓRIO, contribuindo para a transformação social e redução de vítimas no trânsito.
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.