Em matéria publicada nessa sexta-feira (22.09.2017), pelo Jornal Extra, do Rio de Janeiro, a Gestora de Comunicação do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, Daniela Gurgel cita o elevado número de pessoas que falam no celular enquanto estão dirigindo. Uma observação rápida em qualquer rua das cidades do país, é possível comprovar isso. A solução está na mudança da formação do condutor, salienta Daniela.
O Jornal Extra trouxe também outras informações sobre a conduta irresponsável de dirigir e usar o celular ao mesmo tempo.
Veja a matéria completa:
Já se tornou normal ver alguém dirigindo e mexendo no celular ao mesmo tempo. Se antes, os motoristas eram flagrados com os aparelhos nos ouvidos, agora, com a popularização dos smartphones, é comum vê-los digitando ou usando os pequenos computadores para ver e ouvir conteúdos. E essa nova realidade preocupa os médicos.
— O celular altera as ondas cerebrais de alguns pacientes, que ficam desconectados, como se estivessem em transe, fora de si. O cérebro foca na ação que está sendo feita no aparelho e perde a sintonia com o que ocorre ao redor — relata Ronald Farias, presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia.
Segundo a gestora de comunicação do Observatório Nacional de Segurança Viária, Daniela Gurgel, usar o telefone enquanto dirige tem se tornado tão perigoso quanto beber e assumir o volante:
— A pessoa não se embriaga numa segunda-feira de manhã, mas usa o celular o tempo inteiro. Isso é muito perigoso.
Educação de condutores pode ser saída
— O instrutor tem que ter a consciência de que ele tem que passar essa noção de responsabilidade para o novo condutor. Mostrar para o motorista e para a sociedade o risco que a distração ao volante causa. É tudo uma questão de se criar bons hábitos ao volante.
Responsável por fiscalizar os motoristas e aplicar multas em casos de infração, a Guarda Municipal do Rio Janeiro observa de perto a relação entre direção e celular. Para o inspetor Itaharassi Bonfim Junior, subdiretor de trânsito, as punições para motoristas que dirigem e falam ao celular deveriam ser mais severas, incluindo também os pedestres.
— A multa ainda tem um valor muito baixo e ainda não surte o efeito desejado. Além disso, muitas pessoas conseguem recorrer aos pontos na carteira. É o jeitinho brasileiro impedindo que as punições sejam aplicadas. Os pedestres que andam falando e mexendo no celular também deveriam ser multados — diz.
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