Com a chegada da Primavera quente deste ano, a expectativa é de que chuvas torrenciais voltem a ocorrer com frequência em diversas regiões do país. Em períodos de chuva, todos sabem, os cuidados no trânsito devem ser redobrados para que acidentes possam ser evitados. Esses cuidados, em boa parte, estão relacionados diretamente ao funcionamento em boas condições de alguns itens do veículo.
Os limpadores de para-brisa, por exemplo, estão entre eles. Mais do que tirar o excesso de água do vidro durante a chuva, os limpadores podem ser classificados como partes do sistema de segurança do veículo. Embora muitas vezes as peças – que são relativamente baratas – sejam esquecidas em processos de revisão, elas são, de fato, importantes para a segurança de condutores e passageiros.
Portanto, condutores que prezam pelo cuidado com as vidas de seus passageiros, dos que dividem as vias e com sua própria vida, devem estar atentos às condições dos limpadores. A palheta do limpador (a parte de borracha que limpa o vidro) deve ser trocada pelo menos uma vez a cada ano. Se, porém, o uso for mais frequente (o que leva ao maior desgaste da borracha), a substituição pode ser antecipada.
Perceber se os limpadores estão ou não em boas condições é bastante simples: basta notar se estão conseguindo eliminar a água com a eficiência desejada, ou se estão deixando o vidro embaçado. As palhetas do para-brisa dianteiro em geral são mais utilizadas do que as do vidro traseiro. Isso tem influência no desgaste da peça.
Além do tempo e da frequência da utilização, outros fatores contribuem também para desgastar as palhetas. Entre eles o sol, materiais alcalinos ou ácidos contidos na própria água, a sujeira colaboram para o ressecamento da borracha, ainda que ela não seja utilizada com frequência. A palheta desgastada pode levar o sistema elétrico responsável pelo vai-e-vem do limpador a ter de empreender um esforço maior, o que pode provocar sobrecarga e até a paralisação do equipamento, o que, em caso de chuva, é um risco.
Há, ainda, custos financeiros por conta de desgaste na borracha. Dependendo do mau estado, podem aparecer riscos no para-brisa e mudanças no ângulo do braço da palheta e, com o passar do tempo, o braço pode torcer e causar trepidação, ruído e, ainda, a perda da eficiência.
Para manter a palheta em boas condições, antes do tempo necessário para sua substituição, é aconselhável usar pano umedecido com produtos neutros na limpeza do veículo. Álcool, querosene ou outras substâncias não específicas para automóveis não devem ser aplicados na limpeza, uma vez que ressecam a borracha.
Para a limpeza é melhor esguichar um pouco de água no vidro para remover sujeira acumulada e evitar fissuras. Já no reservatório de água, nunca use produtos químicos que não sejam os aconselhados para esse tipo de uso. Manter sempre cheio o reservatório é também importante.
WEBINAR LEI SECA: A EVOLUÇÃO DOS MEIOS DE COMPROVAÇÃO DA ALCOOLEMIA E A MODIFICAÇÃO DE COMPORTAMENTO
O OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária realizou hoje (27), às 10h, o Webinar “Lei Seca: A evolução dos meios de comprovação da alcoolemia e a modificação do comportamento". O encontro teve a mediação do head de Mobilidade Segura do OBSERVATÓRIO, Pedro Borges, e como convidados, os Observadores Certificados, Arthur Magalhães – autor do projeto - e Samuel Morgan.
OBSERVADOR CERTIFICADO: PROGRAMA VISA EVOLUÇÃO DAS POLÍTICAS DE SEGURANÇA NO TRÂNSITO
Criado e promovido pelo OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, o programa Observador Certificado visa estimular o aprimoramento de profissionais que já atuam na área, facilitando o acesso a informações, recursos e ferramentas para as melhores práticas de segurança viária e veicular em suas cidades e região. O Observador Certificado Delcides Araújo, de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, ressalta os desafios e relevância desses profissionais para promover a cultura da segurança viária no município.
A PEDIDO DE MORADORES, PREFEITURA DE CAMPINAS/SP INSTALA MAIS RADARES NA CIDADE
A manchete do portal “A Cidade On – Campinas” de ontem (23), destacou que, se opondo à ideia amplamente disseminada de que radares compõem a indústria da multa, os moradores de Campinas, no interior de São Paulo, registraram de janeiro a outubro deste ano mais pedidos de instalação de radares na cidade, quando comparado ao ano de 2022. O Observador Certificado Edson Caetano foi consultado pela reportagem para comentar a eficiência desse equipamento de fiscalização.
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