O Jornal Correio Popular, da cidade de Campinas, destacou na última sexta-feira (01), os dados divulgados na coletiva de imprensa promovida pelo OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, com o aumento de mortes por sinistros de trânsito na Região Metropolitana de Campinas, interior de São Paulo. O diretor-presidente do OBSERVATÓRIO, José Aurelio Ramalho, foi consultado pela reportagem para comentar sobre esses dados.
Como destacou a matéria do repórter Gilson Ribeiro, as mortes decorrentes de sinistros de trânsito cresceram 12,2% em áreas urbanas e rodovias locais de Campinas/SP. Em 2019 foram registradas no trânsito 139 mortes contra 156 vidas perdidas em 2020, em sinistros de trânsito. Os dados chamam a atenção, porque, no mesmo período, houve um volume reduzido em 34% na circulação de veículos nas ruas e rodovias, reflexo das restrições adotadas na pandemia.
José Aurelio Ramalho, diretor-presidente do OBSERVATÓRIO, destacou que a pandemia provocou um impacto na sociedade em todos os níveis, incluindo o trânsito. Ele destacou que os mais atingidos pelas mortes no trânsito foram os pedestres, ciclistas e motociclistas. "Houve um impacto no comportamento das pessoas. O isolamento social gerou um trânsito diferente do que havia anteriormente. Ocorreu um período de redução em até 34% na circulação de veículos e outros fatores passaram a integrar o cenário", comentou.
Ramalho lembrou que um dos motivos foi a maior circulação de motocicletas em entregas rápidas, quando os condutores encontraram um trânsito mais livre para desenvolver maiores velocidades. "Com o desemprego gerado pela crise econômica, muitas pessoas optaram pelo uso de motos para fazer entregas e sobreviver nessa atividade, porém, nem todos eram profissionais. Cresceu o volume de motos e o desrespeito às regras de trânsito, elevando o número de acidentes", explicou.
O mesmo diagnóstico foi percebido no uso de bicicletas. "Pessoas desempregadas, em busca de trabalho e economia de gastos, optaram pelas bicicletas. Outros passaram a fazer entregas também com elas", exemplificou. Outro fator observado na pandemia foi a mudança de comportamento dos pedestres, principalmente dos idosos. "Muitas mortes por atropelamento ocorreram por conta da maior velocidade adotada pelos motoristas. Outras, foram por conta da mudança na percepção do tempo de travessia dos pedestres nas vias. Com o isolamento, perderam um pouco o costume desse tempo e se tornaram alvo para esse tipo de acidente", ressaltou Raamlho.
Leia a matéria completa: https://correio.rac.com.br/campinas-e-rmc/2021/10/1127951-transito-violento-acende-alerta-vermelho.html
Foto: Kamá Ribeiro/Correio Popular
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