Apesar de, em 2023, o estado de São Paulo registrar uma queda de 1,5% no número de óbitos no trânsito em relação a 2022, a cidade de São Paulo segue na contramão com o maior número de vítimas fatais em oito anos: 987, de janeiro a dezembro do ano passado — aumento de 9,8%. Os motociclistas, porém, continuam sendo as maiores vítimas nas vias de São Paulo. O caderno Mobilidade Estadão consultou o CEO do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, Paulo Guimarães, que avaliou possíveis causas para esse cenário.
Conforme apresentou a reportagem de terça-feira (23), os dados do Infosiga SP - Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo, coordenado pelo Detran-SP (Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo) e gerenciado pelo programa Respeito à Vida, em ambas as contas, há um ponto em comum: os motociclistas são as maiores vítimas.
Em 2023, no estado de São Paulo foram 2.254 óbitos e 426 vítimas nas ruas da capital paulista, representando cerca de 42% desse total. A cidade já conta com faixas exclusivas para esses veículos, as Faixas Azuis — o que, na teoria, representaria maior segurança a esses condutores.
Para Paulo Guimarães, CEO do OBSERVATÓRIO, uma primeira análise mostra a importância dessa ação — uma vez que, de acordo com o Poder Público, essas vias não apresentaram óbitos desde a primeira implantação em 2022.
“No entanto, há dificuldade de expandir esse projeto, em virtude da própria infraestrutura e espaço físico. Dessa forma, somente faixas azuis não conseguem atender todo o sistema, especialmente em uma cidade desse porte”, observou.
Paulo Guimarães também cita outras causas para esse cenário: só no ano passado, no estado de São Paulo, houve aumento de 16% nos emplacamentos de motocicletas novas (mais de 200 mil veículos) em comparação com o ano anterior, de acordo com a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). Além de condutores menos experientes e o crescimento da frota, os deslocamentos aumentaram, principalmente no pós-pandemia.
“Não é só a taxa que assusta: os mais afetados são os jovens entre os 18 e 24 anos, por óbito ou por sequelas em sua plenitude produtiva.”
Leia a reportagem completa: https://mobilidade.estadao.com.br/meios-de-transporte/moto/por-que-motociclistas-continuam-a-ser-as-maiores-vitimas-nas-vias-de-sao-paulo/
Foto: Alex Silva/Estadão/Divulgação.
O OBSERVATÓRIO conta com uma rede de Mantenedores Sociais, empresas que aderiram às boas práticas de ESG e que acreditam na transformação social por meio da mudança de comportamento no trânsito. É graças ao apoio dessas entidades: Abraciclo, Anfavea, CNT/SEST/SENAT, Gol Plus, Gringo, iFood, Ipiranga, Mobilidade Estadão, Raízen, Uber, Veloe e Vibra que acreditam na causa do trânsito seguro e investem na instituição, que é possível o desenvolvimento de projetos, estudos e pesquisas, como o levantamento de dados apresentados nesta reportagem.
Conheça mais sobre os nossos Mantenedores Sociais: https://www.onsv.org.br/nossa-rede-onsv/mantenedor-social/mantenedor-social#mantenedorsocial
Observadora Certificada fala sobre faixas de pedestres em pontos sem acessibilidade
No último sábado (02), foi ao ar uma reportagem sobre a dificuldade de acessibilidade em faixas de pedestres no Distrito Federal. A matéria do Jornal DF2, da afiliada da Globo, DFTV, na capital do país, contou com a participação da Observadora Certificada, Adriana Modesto.
Reportagem do UOL comenta aumento de mortes no trânsito de São Paulo/SP
O UOL, trouxe na última quarta-feira (30), uma reportagem sobre o aumento de mortes no trânsito paulistano, no primeiro semestre de 2024. Os dados que a matéria apresentou são provenientes da plataforma Infosiga, do Detran (Departamento Estadual de Trânsito). O CEO do Observatório, Paulo Guimarães, foi consultado pela equipe de jornalismo responsável pela matéria para comentar o assunto.
Observador Certificado fala sobre fluxo de carros na fronteira entre Brasil e Bolívia, para o MS1, da Rede Globo
O jornal MS1, da afiliada da Rede Globo na região, MSTV, trouxe uma reportagem que abordou o aumento do fluxo de carros na cidade de Corumbá/MS e, consequentemente, dos sinistros. O observador certificado, Jeferson Braga, foi chamado para falar sobre o assunto.
Boleto
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página: