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Mulheres motociclistas devem priorizar segurança, não a vaidade

Escrito por Portal ONSV

05 JUL 2016 - 12H59

Evitar o uso de salto alto ou de sandálias rasteiras ao dirigir e de brincos, anéis e colares grandes pode fazer a diferença

A manutenção preventiva de motocicletas é tema da Agenda Positiva do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária (ONSV) neste mês de julho.  O cuidado com a motocicleta no que diz respeito à caixa de direção, freio, correias, pneus, entre outros, é, sem dúvida, fundamental.

Assim como a atenção com o veículo pode fazer a diferença entre enfrentar um acidente, ou não, estar atento aos equipamentos para sua própria segurança é dever de todo o motociclista. Usar e estar atento às condições do capacete, não negligenciar o uso de calças de tecido grosso, de jaquetas de segurança, faz parte do dia a dia do motociclista consciente.

Existe, porém, um segmento de motociclistas para o qual apenas essas observações são insuficientes: as motociclistas. Elas já representam 26% do público que detém carteira de habilitação específica para a condução de moto; ou seja, mais de 5 milhões de mulheres, segundo informações do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) dirigem moto no Brasil.

Característica das mulheres, em grande parte, a vaidade pode parecer um componente que compromete a segurança.  Salto alto, sandálias rasteiras, chinelinhos devem ser evitados porque não garantem segurança. Mesmo em dias quentes, a mulher motociclista deve se preocupar em calçar sapatos fechados, preferencialmente de cano alto, como botas. Assim estará com os tornozelos protegidos e, em eventual caso de queda, a dificuldade de o calçado sair do pé será maior. Usar calçados com solado de borracha é aconselhável porque ajuda o pé a não escorregar do pedal.

Mulher motociclista deve também atentar-se para os acessórios. Brincos, anéis e colares devem ser pequenos, caso contrário, podem contribuir para lesões ou desconforto. As luvas são fundamentais na proteção. Para evitar ferimentos no braço, as de punho longo são aconselháveis.

Assim como para os homens, a jaqueta com proteção nos ombros é fundamental para reduzir os impactos de um eventual acidente. A proteção contra linhas de pipa não podem ser desprezadas, assim como as calças de tecido grosso, principalmente se for pegar estrada.

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Observadores Certificados

SISTEMA ANCHIETA-IMIGRANTES/SP TEM O ANO MAIS LETAL DE TODA A SÉRIE HISTÓRICA

A matéria do Diário do Grande ABC da última segunda-feira (27), alertou que, segundo dados do Infosiga, sistema de monitoramento do governo estadual gerenciado pelo Detran-SP (Departamento de Trânsito de São Paulo), o número de mortes no trânsito nas rodovias do SAI (Sistema Anchieta-Imigrantes) de concessão da Ecovias, no Grande ABC - estado de São Paulo -, é o maior da série histórica, divulgada desde 2015. O Observador Certificado Régis Frigeri avaliou boas práticas que promovem a segurança do trânsito nas rodovias a pedido da reportagem.

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Observadores Certificados

OBSERVADOR CERTIFICADO É UM DOS PALESTRANTES DO SANTA SUMMIT

O doutor em Mobilidade Urbana, professor da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) e Observador Certificado, Carlos Félix, foi um dos palestrantes durante o Santa Summit. Realizado entre os dias 24 e 25 de novembro, o evento abordou diversas temáticas com base em cinco pilares: Educação, Inovação, Empreendedorismo, Negócios e Sustentabilidade, em Santa Maria, Rio Grande do Sul.

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MODELOS PREDITIVOS PARA SINISTROS DE TRÂNSITO

A segurança viária é uma prioridade incontestável em todo o mundo, uma vez que sinistros de trânsito não apenas resultam em perdas significativas de vidas humanas, mas também têm impactos econômicos e sociais substanciais. Em busca de estratégias mais eficazes de prevenção e intervenção, os modelos preditivos de sinistros de trânsito emergem como ferramentas cruciais na compreensão dos fatores subjacentes à ocorrência desses eventos e na antecipação de riscos potenciais. Esses modelos abrangem desde abordagens estatísticas tradicionais, oferecendo insights valiosos para planejadores urbanos, engenheiros de tráfego e autoridades de segurança viária.

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