A manutenção preventiva de motocicletas é tema da Agenda Positiva do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária (ONSV) neste mês de julho. O cuidado com a motocicleta no que diz respeito à caixa de direção, freio, correias, pneus, entre outros, é, sem dúvida, fundamental.
Assim como a atenção com o veículo pode fazer a diferença entre enfrentar um acidente, ou não, estar atento aos equipamentos para sua própria segurança é dever de todo o motociclista. Usar e estar atento às condições do capacete, não negligenciar o uso de calças de tecido grosso, de jaquetas de segurança, faz parte do dia a dia do motociclista consciente.
Existe, porém, um segmento de motociclistas para o qual apenas essas observações são insuficientes: as motociclistas. Elas já representam 26% do público que detém carteira de habilitação específica para a condução de moto; ou seja, mais de 5 milhões de mulheres, segundo informações do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) dirigem moto no Brasil.
Característica das mulheres, em grande parte, a vaidade pode parecer um componente que compromete a segurança. Salto alto, sandálias rasteiras, chinelinhos devem ser evitados porque não garantem segurança. Mesmo em dias quentes, a mulher motociclista deve se preocupar em calçar sapatos fechados, preferencialmente de cano alto, como botas. Assim estará com os tornozelos protegidos e, em eventual caso de queda, a dificuldade de o calçado sair do pé será maior. Usar calçados com solado de borracha é aconselhável porque ajuda o pé a não escorregar do pedal.
Mulher motociclista deve também atentar-se para os acessórios. Brincos, anéis e colares devem ser pequenos, caso contrário, podem contribuir para lesões ou desconforto. As luvas são fundamentais na proteção. Para evitar ferimentos no braço, as de punho longo são aconselháveis.
Assim como para os homens, a jaqueta com proteção nos ombros é fundamental para reduzir os impactos de um eventual acidente. A proteção contra linhas de pipa não podem ser desprezadas, assim como as calças de tecido grosso, principalmente se for pegar estrada.
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A guerra silenciosa nas vias brasileiras
Guerras mobilizam nações, dominam manchetes e provocam comoção mundial. Enquanto isso, uma tragédia de proporções equivalentes ou maiores acontece diariamente nas ruas e estradas do mundo: a carnificina silenciosa do trânsito. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1,35 milhão de pessoas morrem anualmente em acidentes de trânsito – número superior às vítimas de muitos conflitos armados contemporâneos combinados. No Brasil, são mais de 30 mil vidas perdidas por ano nas estradas. Por que, então, não declaramos estado de emergência diante desta devastação cotidiana?
Barueri abre ações do Maio Amarelo em parceria com Observatório e Uber
Barueri abriu o Maio Amarelo 2025 com duas ações simultâneas: uma solenidade, com diversas autoridades municipais, na Câmara Municipal e uma abordagem educativa, num dos locais mais movimentados no centro da cidade.
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