Tendência de queda anual é registrada desde 2015, e não deve ser afetada pelas alterações no Código de Trânsito Brasileiro
O País registra desde 2015, tendência de queda no número de mortes no trânsito e em 2019, registrou queda de 7%. Foram, 30.371 pessoas que perderam a vida no trânsito brasileiro em 2019, em comparação com 2018, foram 32.655 óbitos. O OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária foi ouvido pelo colunista do UOL, Diogo Schelp para comentar sobre os dados do Ministério da Saúde.
Os dados levantados são preliminares e podem sofrer variações quando ocorrer a divulgação dos números consolidados, mesmo assim, devem permanecer abaixo dos anos anteriores.
“Nos últimos anos, uma série de fatores influenciou na redução dos acidentes com mortes, o que inclui maior rigidez com condutores alcoolizados, exames toxicológicos, aumento nos valores das multas, renovação da frota com veículos dotados de dispositivos de segurança e até a desaceleração econômica do país”, diz Jorge Tiago Bastos, chefe do departamento de Transportes da (UFPR) Universidade Federal do Paraná e Observador Certificado do OBSERVATÓRIO.
Este ano, encerra-se a Década de Ação pela Segurança no Trânsito (2011-2020), compromisso assumido pelo Brasil com as metas estipuladas pela ONU (Organização das Nações Unidas), para a redução das mortes no trânsito pela metade. Em 2010, a projeção de mortes para 2020, era de 62.445, se nada fosse feito. Por esse critério, portanto, o Brasil cumprirá a meta de redução em 50% do número estimado. Contribuirá para isso a brusca redução nos acidentes viários que se tem verificado em 2020, por causa da pandemia do novo coronavírus, que reduziu o fluxo de veículos, principalmente no primeiro semestre do ano.
Temia-se que as medidas defendidas pelo presidente da República pudessem gerar impacto negativo nas estatísticas, porém, outros fatores contribuíram para manter a tendência de queda nos óbitos do trânsito brasileiro.
"Ainda há melhorias a serem feitas no Código de Trânsito. Por enquanto, o que se conseguiu com essa reforma inclui avanços e algumas concessões, e não deve piorar as estatísticas de acidentes", diz Francisco Garonce, relações institucionais do OBSERVATÓRIO e ex-diretor de Educação do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito).
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Foto: UOL/Shutterstock
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