OBSERVADORA CERTIFICADA AVALIA DESAFIOS DA MOBILIDADE URBANA NOS GRANDES CENTROS URBANOS, NA TV JUSTIÇA
Programa Cidadania em Pauta destaca os desafios da mobilidade urbana nos grandes centros urbanos do País
Programa Cidadania em Pauta, da TV Justiça, destacou os desafios para a implementação da mobilidade urbana nos grandes centros urbanos do País. A advogada especialista em Direito de Trânsito, Observadora Certificada, membro do Núcleo Jurídico do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária e coordenadora do grupo de estudos em Direito de Trânsito da OAB/RS, Rochane Ponzi, foi consultada pela reportagem para comentar sobre o atual cenário dos diversos modais e as ações que possibilitem a mudança.
O programa destacou que o Brasil mata mais de 40 mil pessoas por ano em sinistros de tráfego. Falta investimento para construção de ciclovias. Há déficit na frota de transporte público. Os engarrafamentos são frequentes e cada vez maiores nos grandes centros. O direito social ao transporte foi garantido constitucionalmente em 2015, após a aprovação de uma emenda no Congresso Nacional, como resposta à luta dos brasileiros.
“Para termos mobilidade sustentável, a gente precisa investir em transporte coletivo de qualidade. Pontual. Que incentive as pessoas a aderirem, e que incentive elas a saírem de dentro do seu receptáculo, que é o veículo. Investir no transporte coletivo para tirar essas pessoas dos seus transportes individuais e investir nessa micromobilidade também mais saudável e o próprio deslocamento a pé. E isto, todas essas coisas a gente tem que pensar de forma a poder entregar algo positivo”, ressaltou a Observadora Certificada.
O Passe Livre, programa do governo federal que garante às pessoas carentes com deficiência a gratuidade no transporte coletivo interestadual, foi discutido durante o programa como alternativa válida a todos os cidadãos e defendido como pauta pelos estudantes de vários estados.
Segundo Rochane Ponzi,“vamos pensar fora da caixa e ver, como nós vamos tratar essa questão da mobilidade urbana no pós-pandemia para que ela seja viável para quem oferece o serviço e para quem utiliza. Porque hoje, está ruim para todo mundo, por exemplo, na questão do transporte público. Está ruim para os donos das empresas que não têm mais a mesma demanda e está ruim para o usuário, que caiu pela metade a oferta das linhas de ônibus, enfim e acabam aglomerando, que são coisas que não se gostaria que acontecesse, e assim por diante. Então, vai ser preciso sim, um olhar bem atento a isso para pensar de forma eficaz”, ressaltou.
Assista ao programa completo:
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