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Passageiro de transporte coletivo também deve usar cinto

Escrito por Portal ONSV

06 FEV 2017 - 13H12

Nos ônibus que transpõem cidades e estados, passageiros devem ser os fiscais e cobrar a disponibilização do dispositivo em condições adequadas de uso

Preservar vidas. Esta deve ser a principal preocupação de condutores de veículos . Mas e aos passageiros qual parte cabe na segurança? Usar o cinto é uma delas. Além de ser item de uso obrigatório, inclusive para quem viaja no banco traseiro e para passageiros do transporte coletivo intermunicipal e interestadual, sua utilização é bastante negligenciada por quem só se beneficiaria, em caso de acidente, por utilizá-lo.

Sobre essa importância, o OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária é parceiro da Agepam (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos do Mato Grosso do Sul) em uma campanha realizada naquele estado,  que visa conscientizar para a necessidade do uso do cinto em veículos do transporte coletivo.  E alerta que não importa a distância, curta ou longa; ou a situação, mesmo se for numa emergência em ambulâncias, o uso do cinto de segurança, é uma exigência que pode salvar vidas e reduzir significativamente as lesões em qualquer veículo. Mas no transporte de passageiros em ônibus e vans, o uso desse dispositivo pode evitar tragédias de grandes proporções.

O OBSERVATÓRIO ressalta, também, que no transporte coletivo intermunicipal e interestadual de passageiros, os veículos devem disponibilizar cintos em boas condições e com acesso facilitado a todos os usuários. E, ainda, que em linhas rodoviárias (ônibus com uma única porta, e aí se incluem os fretamentos) é proibido o transporte de passageiros em pé.

A principal orientação aos passageiros é para não usar veículos que não disponham de cintos, alerta o OBSERVATÓRIO. A entidade argumenta que estudos comprovam que o cinto de segurança reduz em 70% os riscos de lesões e 40% os riscos de mortes desses passageiros.

Grande parte da segurança nas viagens depende do comportamento do passageiro, que precisa exigir o cinto; e, ao entrar nestes veículos, não deixar de usá-lo; defende o OBSERVATÓRIO.

Muitos usuários de coletivos e vans reclamam que os cintos ficam escondidos. Esses passageiros, porém, devem ser o principal fiscal para o cumprimento da lei. Assim, se você entrar num ônibus ou van e não encontrar o cinto deve cobrar do condutor, em primeira instância; e se não for atendido levar sua reclamação aos órgãos de fiscalização (agências estaduais e nacionais, responsáveis pela fiscalização).  Sua escolha faz a diferença para a segurança no trânsito.

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Observadores Certificados

SISTEMA ANCHIETA-IMIGRANTES/SP TEM O ANO MAIS LETAL DE TODA A SÉRIE HISTÓRICA

A matéria do Diário do Grande ABC da última segunda-feira (27), alertou que, segundo dados do Infosiga, sistema de monitoramento do governo estadual gerenciado pelo Detran-SP (Departamento de Trânsito de São Paulo), o número de mortes no trânsito nas rodovias do SAI (Sistema Anchieta-Imigrantes) de concessão da Ecovias, no Grande ABC - estado de São Paulo -, é o maior da série histórica, divulgada desde 2015. O Observador Certificado Régis Frigeri avaliou boas práticas que promovem a segurança do trânsito nas rodovias a pedido da reportagem.

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Observadores Certificados

OBSERVADOR CERTIFICADO É UM DOS PALESTRANTES DO SANTA SUMMIT

O doutor em Mobilidade Urbana, professor da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) e Observador Certificado, Carlos Félix, foi um dos palestrantes durante o Santa Summit. Realizado entre os dias 24 e 25 de novembro, o evento abordou diversas temáticas com base em cinco pilares: Educação, Inovação, Empreendedorismo, Negócios e Sustentabilidade, em Santa Maria, Rio Grande do Sul.

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Observadores Certificados

MODELOS PREDITIVOS PARA SINISTROS DE TRÂNSITO

A segurança viária é uma prioridade incontestável em todo o mundo, uma vez que sinistros de trânsito não apenas resultam em perdas significativas de vidas humanas, mas também têm impactos econômicos e sociais substanciais. Em busca de estratégias mais eficazes de prevenção e intervenção, os modelos preditivos de sinistros de trânsito emergem como ferramentas cruciais na compreensão dos fatores subjacentes à ocorrência desses eventos e na antecipação de riscos potenciais. Esses modelos abrangem desde abordagens estatísticas tradicionais, oferecendo insights valiosos para planejadores urbanos, engenheiros de tráfego e autoridades de segurança viária.

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