Desde o início do ano o uso de simuladores passou a ser obrigatório para complementar a formação de candidatos à habilitação na categoria B. De acordo com a resolução 444/2013, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), as aulas práticas de direção veicular deverão ser precedidas de cinco aulas com duração de 30 minutos cada, em simuladores. Entretanto, após reunião mensal, em fevereiro, o Contran emitiu a resolução 473/2014, que estipulou novo prazo, até 30 de junho, para que as autoescolas se adaptassem à nova regra. Dada a dificuldade de seus Centros de Formação de Condutores (CFC) conseguirem o equipamento, o Sindicato dos Centros de Formação dos Condutores de Veículos do Estado do Ceará entrou com pedido de medida cautelar suspendendo a obrigatoriedade e foi atendido.
A Perkons, empresa que atua na área de segurança viária e mobilidade urbana ouviu especialistas e sindicados de autoescolas sobre o assunto.No início do mês de maio, com a proximidade da data limite de regularização, a Federação Nacional das Autoescolas e Centros de Formação de Condutores (Feneauto) emitiu um requerimento administrativo ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) pedindo também a suspensão da resolução que torna obrigatória a regra, até que o Congresso Nacional decida o tema. De acordo com o documento, a inclusão do simulador demanda grandes investimentos.
Para a consultora de trânsito Roberta Torres, é preciso analisar a efetividade do processo antes de mais nada. “O governo se baseia em uma pesquisa pobre em informações, para validar a decisão. O único estudo brasileiro a respeito do assunto não foi feito a partir da avaliação de condutores formados com e sem o simulador, para posterior comparação. Dessa maneira não sabemos se o simulador de direção é mesmo capaz de contribuir para uma melhor formação. Além disso, essa falta de informação gera outras perguntas como: quais são os reais índices de aprovação nos exames de direção do país”, explica Roberta Torres.
Para o diretor presidente do Observatório Nacional de Segurança Viária, José Aurélio Ramalho, afirma que: “se inserido dentro de uma sequência lógica, com metodologia padronizada e adequados níveis de fidelidade na simulação, os equipamentos têm grande potencial para melhorar o processo de formação de condutores no Brasil e aumentar a consciência de segurança nos usuários das vias públicas”.
Alguns estados já iniciaram o processo de inserção do equipamento nas aulas. O Departamento de Trânsito do Paraná (Detran/PR) cita apenas uma autoescola com o equipamento e o Rio Grande do Sul é o que se sobressai, pois tem 260 dos seus 272 centros de já atuando com o simulador, conforme informações do sindicato das autoescolas e do departamento de trânsito do estado.
A assessoria de imprensa do Departamento de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran/RS) afirma que o simulador possibilita imersão nos conhecimentos de direção que podem acontecer na prática, e é uma preparação para as posteriores aulas que acontecerão em via pública. “O iniciante, no ambiente de simulação, vivenciará essas situações e problemas com maior segurança em um ambiente controlado e supervisionado. Sem estar exposto aos riscos, o aluno conseguirá perceber e analisar erros cometidos e suas possíveis consequências ou implicações”, afirma em nota o Detran RS.
Confira a situação da inclusão dos simuladores em alguns estados:
Paraná – apenas uma autoescola tem o equipamento.
Rio Grande do Sul – 95% das autoescolas já utilizam o simulador.
Rio de Janeiro – está em fase de implantação.
Mato Grosso do Sul - o processo de inserção do simulador ainda não começou.
Ceará – por medida cautelar, o estado não aderiu à obrigatoriedade.
Fonte: Perkons
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