O uso de motos nos deslocamentos exige ainda mais dos condutores atenção e responsabilidade, em razão da vulnerabilidade e exposição aos riscos de acidentes e mortes.
Em tempos de crise, a opção por um veículo mais econômico, como as motos, tende a crescer; e os números confirmam isso: a frota de motos no território brasileiro chegou a mais de 23 milhões, numa ampliação de 6,62% de 2013 para 2014, de acordo com Dados do DENATRAN (Departamento Nacional de Trânsito).
E esse aumento não para. Dados de janeiro deste ano já revelam que a frota de motocicletas já está em 24,13 milhões, o que representa 26,53% da frota total do país.
Enquanto a frota cresce, a violência também neste segmento não dá trégua. Dados preliminares do DataSUS apontam que as mortes dos ocupantes de motociclistas cresceram 2,31% no período 2013/2014 – o que significa 12.318 mortes no Brasil. Portanto, todo esse público deve redobrar os cuidados para não se tornar mais uma vítima.
Quem utiliza uma motocicleta precisa ser muito cuidadoso e pilotar sempre de forma defensiva. Diferentemente do carro, condutores e passageiros estão sempre muito mais expostos nas motos.
No período de chuvas, como o que estamos vivenciando agora, a questão da segurança ainda é mais complicada para os motociclistas.
O ideal nesta época do ano é ficar de olho na previsão do tempo, antes de sair de casa. Com os aplicativos e internet, hoje ficou muito mais fácil até verificar horários com mais possibilidade de precipitações. Mas se a chuva surpreender você no trajeto, é importante respeitar algumas recomendações para se proteger:
- Nesta época do ano, não deixe de carregar acessórios que o mantenham aquecido e protegido da água; dessa forma, você terá melhores condições de se focar na via. Use roupas com tecidos impermeáveis, toucas, leve capa de chuva, e use sempre calçados que possam ampliar sua segurança, como, por exemplo, botas.
- Os riscos de queda e derrapagem em pista molhada são sempre maiores; então, a melhor opção é dirigir em velocidade reduzida e manter distância dos demais veículos, pois na necessidade de uma frenagem no asfalto escorregadio, parar é mais difícil. De preferência, dobre a distância de segurança, normalmente adotada.
- Não realize manobras arriscadas; pois nestas condições a sua visibilidade também estará prejudicada.
- Mesmo na chuva, é importante lembrar que o capacete precisa estar fechado e bem fixado.
- Não trafegue nos corredores e tente desviar de poças d´água.
Se a chuva estiver forte, não hesite em parar e esperar o temporal passar.
Também não se arrisque em situações de alagamentos para evitar se arrastado pelas águas.
Seja preventivo! A sua segurança e a sua vida dependem das suas escolhas.
SISTEMA ANCHIETA-IMIGRANTES/SP TEM O ANO MAIS LETAL DE TODA A SÉRIE HISTÓRICA
A matéria do Diário do Grande ABC da última segunda-feira (27), alertou que, segundo dados do Infosiga, sistema de monitoramento do governo estadual gerenciado pelo Detran-SP (Departamento de Trânsito de São Paulo), o número de mortes no trânsito nas rodovias do SAI (Sistema Anchieta-Imigrantes) de concessão da Ecovias, no Grande ABC - estado de São Paulo -, é o maior da série histórica, divulgada desde 2015. O Observador Certificado Régis Frigeri avaliou boas práticas que promovem a segurança do trânsito nas rodovias a pedido da reportagem.
OBSERVADOR CERTIFICADO É UM DOS PALESTRANTES DO SANTA SUMMIT
O doutor em Mobilidade Urbana, professor da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) e Observador Certificado, Carlos Félix, foi um dos palestrantes durante o Santa Summit. Realizado entre os dias 24 e 25 de novembro, o evento abordou diversas temáticas com base em cinco pilares: Educação, Inovação, Empreendedorismo, Negócios e Sustentabilidade, em Santa Maria, Rio Grande do Sul.
MODELOS PREDITIVOS PARA SINISTROS DE TRÂNSITO
A segurança viária é uma prioridade incontestável em todo o mundo, uma vez que sinistros de trânsito não apenas resultam em perdas significativas de vidas humanas, mas também têm impactos econômicos e sociais substanciais. Em busca de estratégias mais eficazes de prevenção e intervenção, os modelos preditivos de sinistros de trânsito emergem como ferramentas cruciais na compreensão dos fatores subjacentes à ocorrência desses eventos e na antecipação de riscos potenciais. Esses modelos abrangem desde abordagens estatísticas tradicionais, oferecendo insights valiosos para planejadores urbanos, engenheiros de tráfego e autoridades de segurança viária.
Boleto
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.