Observatório Nacional de Segurança Viária apresenta estudo com dados preocupantes.
[caption id="attachment_1907" align="alignnone" width="442"] Imagem: Reprodução/Observatório Nacional de Segurança Viária[/caption]
O conceituado Observatório Nacional de Segurança Vária, ONG que se dedica ao desenvolvimento e à gestão de ações de segurança viária e veicular, referência brasileira no desenvolvimento de propostas em prol do bem-estar das pessoas no trânsito por meio da educação, pesquisa, planejamento e informação apresenta um completo estudo sobre a violenta realidade nas vias do Brasil. Retrato da Segurança Viária no Brasil é um estudo referendado sobre a preocupante atualidade nacional e também do próprio mundo.
Segundo o relatório, a insegurança no trânsito é “crescente e alarmante”: 9ª maior causa de óbitos no mundo, 1,3 milhão de pessoas morrem e 50 milhões ficam feridas todos os anos nos acidentes, são 3.400 mortes todos os dias. As estimativas apontam que em 2030, o trânsito ocupará a 7ª posição podendo chegar a 1,9 milhão de vítimas. É a principal causa do falecimento de jovens entre os 15 e 29 anos de idade, 30% de todos os óbitos. Para cada morto, 50 pessoas ficam feridas.
O estudo utiliza dados do Ministério da Saúde, da Organização Mundial da Saúde, do IPEA, Datasus, DENATRAN ente outras instituições, diagnosticando que no Brasil no ano de 2012 foram mortas no trânsito 45.689 pessoas, uma média de 1 pessoa para cada 12 minutos e o gasto com os acidentes ultrapassa os R$ 16 Bilhões. Apenas 35 municípios brasileiros possuem um PIB maior que essa soma.
[caption id="attachment_1906" align="alignnone" width="400"] Imagem: Reprodução/Observatório Nacional de Segurança Viária[/caption]
As maiores vítimas são os motociclistas com 36, 2% dos óbitos e 55% dos feridos, enquanto as motos representam “apenas” 26,4% da frota nacional. De 2001 a 2012 a frota de carros dobrou, a de motocicletas quadruplicou e continua a crescer, um indicativo que o número de vítimas pode aumentar ainda mais. Neste período a proporção de morte entre as motos cresceu 140%, passando de 15% para 36%.
Para o Retrato da Segurança Viária no Brasil o excesso de velocidade, a associação de bebida alcoólica e direção, o não uso do capacete, o não uso do cinto de segurança e o não uso de cadeirinhas estão entre os principais fatores que expõe as pessoas aos riscos.
“Desde o final da década de 1980″ aponta o estudo, “diversos países têm reconhecido que as metas nos planos de segurança viária são uma ferramenta extremamente útil para a promoção de medidas de redução de vítimas de acidentes” apontando que tais ferramentas serão realmente úteis caso estejam “no topo da lista de prioridades das políticas públicas”.
Fonte: Blog Transitar
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