Observador Certificado comenta cenário da Educação para o Trânsito em matéria do Jornal do Commercio do Recife/PE
O jornal do Commercio do Recife, no estado de Pernambuco, questionou o atual cenário da Educação para o Trânsito no País na reportagem de Roberta Soares, com a repercussão do julgamento da chamada “Tragédia de Tamareira”. O Observador Certificado pelo OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, Emanoel Silva, foi consultado pela reportagem para comentar o caso.
A “Tragédia da Tamareira” se refere ao caso do estudante João Victor Ribeiro de Oliveira, julgado por dirigir bêbado, matar três pessoas e deixar outras duas feridas em um acidente de carro no bairro da Tamarineira, na Zona Norte do Recife, em 2017. Ele foi condenado a 29 anos, 4 meses e 24 dias de prisão em regime fechado por homicídio com dolo eventual e tentativa de homicídio, ambos qualificados, pela decisão do júri que saiu na noite de ontem (17), após três dias de julgamento.
Segundo a matéria, em Pernambuco, o custo com as vítimas de trânsito é de R$ 6 bilhões, o equivalente a 4,8% do gasto nacional. Desse total, R$ 1,2 bilhão gastos com pedestres, R$ 3 bilhões com motociclistas e R$ 1 bilhão com ocupantes de automóveis.
Conforme destacou Emanoel Silva, especialista em trânsito e Observador Certificado pelo OBSERVATÓRIO: “A educação para o trânsito é uma condição ‘Sine Qua Non’ (sem a qual não) para segurança viária, mas ela ainda é muito pontual no Brasil. É vista nos CFCs, durante a primeira habilitação, e em datas simbólicas, como o Movimento Maio Amarelo e a Semana Nacional do Trânsito. É necessário ir além. Estabelecer medidas para que as ações sejam mais eficientes, fazendo com que os nossos jovens e crianças aprendam desde cedo que as consequências de um sinistro de trânsito vão além das multas, chegam à perda da integridade física e da vida, ou seja, as ações devem focar cada vez mais além da simples informação, conscientizando para que ações perigosas não sejam praticadas na ausência da fiscalização, por medo das consequências naturais e não apenas das consequências no bolso”, alertou.
Leia a matéria completa, em: https://jc.ne10.uol.com.br/colunas/mobilidade/2022/03/14961540-novas-licoes-do-julgamento-da-tragedia-da-tamarineira-fingimos-que-educamos-nossos-jovens-condutores.html
Foto: Guga Matos/JC Imagem
AGENTES DE TRÂNSITO CONTAM COM ADICIONAL DE PERICULOSIDADE COM NOVA LEI
No dia 20 de setembro, entrou em vigor a Lei 14.684, legislação que representa um marco importante na proteção e reconhecimento das atividades desempenhadas pelos Agentes das Autoridades de Trânsito em todo o Brasil. A conselheira do Cetran (Conselho Estadual de Trânsito), consultora em gestão de frotas e projetos de mobilidade urbana e Observadora Certificada, Mércia Gomes, destaca a mudança significativa na lei para esses profissionais.
USO DE CELULAR AO VOLANTE É UMA DAS PRINCIPAIS CAUSAS DE INFRAÇÕES NO PARANÁ
O programa Paraná em Pauta, da TV Paraná Turismo, afiliada à TV Brasil, da última segunda-feira (25), destacou em reportagem que o uso do celular ao volante é uma das principais infrações entre os condutores paranaenses. O professor do Departamento de Transportes da UFPR (Universidade Federal do Paraná) e membro do Conselho Deliberativo do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, Jorge Tiago Bastos, reforçou esse comportamento recorrente entre os condutores com base em um estudo realizado entre as entidades.
SENATRAN APRESENTA RELATÓRIO INÉDITO DE 15 ANOS DE APLICAÇÃO DA LEI SECA
Na última segunda-feira (25), durante o encerramento da Semana Nacional de Trânsito, a Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito) do Ministério dos Transportes apresentou, em Brasília/DF, o relatório inédito sobre os 15 anos de aplicação da Lei Seca (Lei 11.705/2008), que destaca entre os dados levantados, uma média de oito infrações por hora no Brasil, registradas no sistema nacional de infrações de trânsito. O OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária foi uma das entidades participantes da cerimônia de apresentação do estudo.
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