O uso obrigatório de cancelas para sinalização em linhas de trem voltou a ser tema de discussão após uma ocorrência de trânsito envolvendo um ônibus escolar e um trem causar vítimas fatais em Jandaia do Sul, no Paraná. O OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária foi consultado na última sexta-feira (10), para comentar o tema na matéria do Jornal da Band.
O veículo que transportava crianças da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) em Jandaia do Sul, foi atingido transversalmente por uma locomotiva, ao cruzar uma linha férrea, causando a morte de três pessoas - duas adolescentes, estudantes da instituição e uma cozinheira, no dia 09 de março. O Jornal da Band ainda destacou que a instalação depende de cada cidade e não existe uma lei nacional.
Conforme reforçou o membro do Conselho Deliberativo do OBSERVATÓRIO, Mauro Gil, “a cancela já foi muito usada e caiu em desuso e agora, em função de um acidente, volta a se discutir isso [...] mas a execução desse processo, vai depender de leis municipais, as Câmaras Municipais vão ter que estabelecer o formato desse trabalho, se quem paga é o município, ou se quem paga é a concessionária”, explicou.
A legislação federal prevê que é responsabilidade de operadora a instalação de equipamentos de segurança como faixas, placas, luzes e sons. No caso de Jandaia do Sul, a empresa Rumo Logística, que administra milhares de quilômetros de malha ferroviária no Brasil, já teve suas obrigações reforçadas pelo TJ-PR (Tribunal de Justiça do Paraná) em 2014, depois de outra ocorrência no mesmo cruzamento. No trecho de Jandaia do Sul, em que o ônibus e o trem se chocaram existem placas, mas faltam luzes e alerta sonoro, não há cancelas. O uso não é obrigatório porque nesse caso, cabe aos municípios decidirem.
Assista à matéria completa: https://www.band.uol.com.br/noticias/jornal-da-band/videos/obrigatoriedade-de-cancelas-e-discutida-17146437
SISTEMA ANCHIETA-IMIGRANTES/SP TEM O ANO MAIS LETAL DE TODA A SÉRIE HISTÓRICA
A matéria do Diário do Grande ABC da última segunda-feira (27), alertou que, segundo dados do Infosiga, sistema de monitoramento do governo estadual gerenciado pelo Detran-SP (Departamento de Trânsito de São Paulo), o número de mortes no trânsito nas rodovias do SAI (Sistema Anchieta-Imigrantes) de concessão da Ecovias, no Grande ABC - estado de São Paulo -, é o maior da série histórica, divulgada desde 2015. O Observador Certificado Régis Frigeri avaliou boas práticas que promovem a segurança do trânsito nas rodovias a pedido da reportagem.
OBSERVADOR CERTIFICADO É UM DOS PALESTRANTES DO SANTA SUMMIT
O doutor em Mobilidade Urbana, professor da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) e Observador Certificado, Carlos Félix, foi um dos palestrantes durante o Santa Summit. Realizado entre os dias 24 e 25 de novembro, o evento abordou diversas temáticas com base em cinco pilares: Educação, Inovação, Empreendedorismo, Negócios e Sustentabilidade, em Santa Maria, Rio Grande do Sul.
MODELOS PREDITIVOS PARA SINISTROS DE TRÂNSITO
A segurança viária é uma prioridade incontestável em todo o mundo, uma vez que sinistros de trânsito não apenas resultam em perdas significativas de vidas humanas, mas também têm impactos econômicos e sociais substanciais. Em busca de estratégias mais eficazes de prevenção e intervenção, os modelos preditivos de sinistros de trânsito emergem como ferramentas cruciais na compreensão dos fatores subjacentes à ocorrência desses eventos e na antecipação de riscos potenciais. Esses modelos abrangem desde abordagens estatísticas tradicionais, oferecendo insights valiosos para planejadores urbanos, engenheiros de tráfego e autoridades de segurança viária.
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