O jornal Manhã Bandeirantes de ontem (16), consultou o Observador Certificado e coordenador do Núcleo de Esforço Legal do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, Kenedy Santos Pereira, para falar sobre os principais motivos para os cinco primeiros meses de 2024 serem os mais letais dos últimos seis anos no trânsito da Grande São Paulo.
Na contextualização, os apresentadores destacaram três ocorrências de trânsito, duas em Osasco e uma em Guarulhos. No primeiro, em Osasco, uma mulher de 28 anos, estava dirigindo um automóvel de marca de luxo a cerca de 120 km/h e atingiu outros quatro que estavam parados esperando o semáforo abrir. Apesar da motorista admitir ter ingerido bebida alcoólica e ser encontrada manchas de vinho no veículo, ela se recusou a fazer o teste do bafômetro. Nessa ocorrência não houve vítima fatal.
Na outra ocorrência, ainda em Osasco, uma idosa de 66 anos faleceu quando estava indo trabalhar com o seu carrinho de venda de café, quando um veículo em alta velocidade a atingiu. O motorista assumiu que ingeriu bebida alcoólica e fez uso de drogas, mas se recusou a fazer o teste do bafômetro.
No sinistro de trânsito em Guarulhos, um veículo que transitava em um bairro residencial tentou realizar uma ultrapassagem em uma curva e colidiu de frente com outro, causando a morte do motorista do veículo avariado. Posteriormente, a polícia descobriu que o motorista trocou de lugar com o passageiro após a ocorrência, para não ser identificado como quem estava dirigindo e causou a ocorrência com vítima fatal.
Questionado sobre o atual cenário e a inconsequência das pessoas no trânsito, Kenedy Pereira argumentou que se trata de um efeito multicausal. “E o que você mesmo comentou agora pouco, que quando surgiu a lei seca houve um abrandamento e agora vem retomando esses casos, é quase quanto o efeito de ter medo da lei e depois eu acabar perdendo o medo da lei. Então torna-se essa inconsequência.”
O Observador Certificado reforçou que a sensação de impunidade é cada vez mais frequente nessas situações. “Infelizmente ocorre esse sentimento de impunidade. Não tem como negar isso. Até dentro do processo, o processo é moroso. Existem variáveis, como foi comentado em alguns casos. Então, há esse sentimento de impunidade. E nesse sentimento de impunidade, no processo moroso que nós temos hoje, tem vários condutores que acabam cometendo infrações em cima de infrações, atos em cima de atos.”
Assista à entrevista completa: https://www.band.uol.com.br/videos/numero-de-acidentes-de-transito-na-grande-sao-paulo-sobe-em-2024-17268023
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