O jornal Estado de S. Paulo destacou na última terça-feira (09), que o governo de São Paulo realiza consulta pública para conceder à iniciativa privada 125 quilômetros de rodovias, incluindo o trecho da Rodovia Raposo Tavares entre a capital paulista e Cotia, na região metropolitana. O Observador Certificado Régis Frigeri foi consultado pela reportagem para comentar o impacto desse planejamento na região.
Com movimento de 188 mil veículos por dia, o trecho é um dos principais gargalos de trânsito e, após a concessão, terá seis pórticos para cobrança automática de pedágio, que hoje não é cobrado. Interligando bairros, condomínios e complexos comerciais e industriais, a rodovia tem características de grande avenida e trava nos horários de pico. Diferentes projetos para melhorar a via têm sido discutidos há mais de 20 anos.
Os novos trechos concedidos terão pedágios sem cabines, com sistema automático livre e pagamento da tarifa por meio 100% automático (sistema free flow). A tarifa será calculada por trecho percorrido. As vias atualmente sob concessão da ViaOeste (cujo contrato vai vencer) terão as praças de pedágio convertidas em pórticos, o que, segundo o governo, vai permitir redução em torno de 20% na tarifa atual.
Para o Observador Certificado Regis Frigeri as propostas, como construir marginais contínuas, terceiras e quartas faixas e pórticos para cobrar pedágio, visam a melhorar a capacidade e fluidez e reduzir congestionamentos. “No entanto, é crucial considerar os possíveis impactos dessas intervenções, tanto durante a fase de construção, quanto após a implementação do pedágio”, disse.
Segundo Frigeri, o aumento da capacidade viária pode atrair mais veículos para a rodovia e resultar em mais congestionamento em certos pontos, além de piorar a qualidade de vida dos moradores da região, especialmente no entorno do Butantã.
“Além disso, é preciso avaliar a integração com o transporte público para garantir opções viáveis e sustentáveis de deslocamento”, destacou o especialista em mobilidade, que também alerta para a necessidade de considerar não só “a demanda atual, mas também projeções futuras de crescimento populacional e desenvolvimento urbano”.
Leia a reportagem completa: https://www.estadao.com.br/sao-paulo/raposo-tavares-tuneis-acessos-pedagios-novas-faixas-sao-paulo-cotia/
Foto: Daniel Teixeira/Estadão/Divulgação
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OBSERVATÓRIO participa de audiência pública para avaliação do Pnatrans
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