O portal de notícias Acessa, de Juiz de Fora e região, Minas Gerais, consultou o Observador Certificado José Luiz Britto Bastos para falar sobre a qualidade prestada no transporte público urbano de Juiz de Fora e como o modelo de subsídios atual pode contribuir para a manutenção da mobilidade urbana.
A importância do transporte público de qualidade é fundamental para o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida nas cidades. Atualmente o Transporte Coletivo Urbano de Juiz de Fora é gerido por um único Consórcio, o ViaJF, dividido em duas empresas, Auto Nossa Senhora Aparecida Ltda (Ansal) e São Francisco. No atual modelo, a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) paga um subsídio para manter a tarifa no valor de R$3,75.
O subsídio é acionado toda vez que as arrecadações com os valores das tarifas forem insuficientes para manter o equilíbrio econômico do sistema. O sistema de subvenção foi implementado por meio da lei 14.209, de 15 de julho de 2021. Somente neste mês de junho, a PJF repassou R$21.001.912,07 completando um montante de cerca de $57 milhões em 2024.
Apesar dos subsídios repassados, a redação do Acessa recebe diversas reclamações de ônibus em condições ruins e ainda com atrasos nos horários. O Portal questionou o ViaJF sobre a manutenção da frota e fiscalização dos horários, em nota, o Consórcio destacou que entre 2023 e 2024, investiu 200 milhões de reais na aquisição de mais de 350 novos veículos (0km), que já foram incorporados à nova frota do município.
O Portal Acessa conversou com o Observador Certificado José Luiz Britto Bastos, segundo ele, o modelo de subsídios é necessário, porém, tem que haver uma fiscalização da qualidade prestada.
“Transporte público é coisa séria, 44% das pessoas se deslocam nas cidades usando e transporte público, por isso é fundamental que esse transporte seja de qualidade, mantendo regularidade, conforto e preço justo. A Fiscalização da qualidade da prestação do serviço é preciso ser rígida e tem que produzir resultado.
Todo transporte público no mundo inteiro tem que ser subsidiado ou financiado. Sem isso o sistema quebra, ele não consegue se sustenta só com o pagamento de tarifas pagas pelos usuários, da mesma forma que o usuário não pode suportar pagar pelas gratuidades das tarifas que custam cerca de 21,1% do valor das tarifas.
O mais importante mesmo é possibilitar à população transporte público gratuito permanente todos dias. E isso só depende do poder público - subsídio. Basta incluir no orçamento do município o custo do transporte público”, completou o profissional.
Leia a reportagem completa: https://www.acessa.com/eleicoes-2024--juiz-de-fora-em-10-anos/2024/06/218694-transporte-publico-urbano-problemas-desafios-e-solucoes-para-uma-mobilidade-eficiente.html
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